CAFÉ CANECÃO ADQUIRE NOVA FILIAL EM MIRACATU E PROJETA EXPANSÃO

O Café Canecão, com sede em Campinas, (SP), indústria
100% nacional, prevê em 2013 comercializar 3,2 milhões de quilos de café,
projetando um faturamento de R$ 36 milhões. O diretor do Café Canecão, Natal
Martins, informou que a empresa comercializou 2,65 milhões de quilos de café em
2012, o que representou um faturamento de R$ 30 milhões. O crescimento de 28%
no faturamento em 2012 foi devido a recuperação dos preços da matéria-prima e
do produto acabado. Em 2011, o faturamento do Café Canecão foi de R$ 22,7
milhões e o volume de vendas chegou a 2,56 milhões de quilos de café.

Dentro do planejamento estratégico da empresa está
chegar até o ano de 2020 com a comercialização do Café Canecão em todas as
cidades do Estado de São Paulo. Para atingir essa meta, o Canecão acaba de
abrir a sua segunda filial na cidade de Miracatu (SP), no Vale do Ribeira. A unidade
vai atender 30 municípios das regiões do Vale do Ribeira, Baixada Santista e
Litoral Sul. Para a nova unidade de 400m² foram investidos R$ 150 mil em obras
de reforma e adequação com capacidade de armazenagem para até 30 toneladas de
produto, mas neste momento conta com um estoque regulador de 10 toneladas. É um
depósito fechado. Nós transferimos produtos acabados da nossa fábrica em
Campinas para Miracatu e de lá fazemos toda a parte logística”, diz.

O diretor
do Café Canecão, Natal Martins, disse que a expectativa é de comercializar em
2013, cerca de 360 mil quilos de café, representando um faturamento anual de R$
3,6 milhões, nessa regional. O Canecão possui outra filial em Lins, na região
central do Estado de São Paulo. De
acordo com Natal Martins, a filial de Miracatu está próxima do Paraná e como a
empresa está atenta às oportunidades não está descartada a possibilidade de
expansão da marca para o Paraná. Quem pensa em expandir  não pode esquecer as outras capitais, os
outros Estados do sul e do sudeste que interessem para nós em termos
logísticos” afirma.

Natal Martins projeta a abertura de outras filiais
no modelo adotado na filial de Miracatu. Mapeando o Estado de São Paulo, o
Canecão prevê a abertura de novas filiais para atender as regiões do Pontal do
Paranapanema e de Ribeirão Preto para atender os consumidores e revendedores
com logística de qualidade. Para Natal Martins uma filial em Presidente
Prudente atenderia o Pontal do Paranapanema e outra em Franca para atender a
região de Ribeirão Preto.

O diretor do Canecão disse ainda que a grande
dificuldade encontrada pela empresa no processo de avançar para outras regiões
do Estado consiste na falta de mão de obra qualificada. “A gente tem vontade de
ir para outras regiões do Estado neste momento e estamos com dificuldade de
contratação. É uma pena que o Brasil passou por momentos tão bons e podia estar
passando por um momento melhor ainda e esbarrou em problemas de falta de
infraestrutura e falta de formação de mão de obra. O Brasil ainda tem muito que
avançar nesses temas e dar condições para que o empresário possa fazer o seu
trabalho, que é desenvolver os seus negócios, gerar emprego, gerar renda e
gerar arrecadação”, destaca.

Natal Martins lembrou que o Brasil teve que aumentar
a renda do trabalhador por falta de mão de obra, pois todas as empresas para
segurar funcionários ou contratar funcionários qualificados tiveram que
aumentar muito o nível salarial sem o devido aumento da produtividade. “Isso
para um país que quer crescer competitivo no mercado internacional é terrível.
Você ter que aumentar os seus custos sem aumentar a produtividade é absurdo”,
afirma.

O diretor do Café Canecão, Natal Martins, destacou
também que a empresa sofre muito com as diferentes alíquotas de Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de um Estado para outro. “Nós
compramos muito café em Minas Gerais com crédito de ICMS de 12% e nós pagamos
por esse crédito e como quase toda a totalidade do nosso mercado é de São Paulo
NE a alíquota de saída é só 7%, a gente tem uma diferença de imposto de crédito
que sobra na nossa contabilidade. Hoje nós estamos aqui com quase um mês de
faturamento e crédito de ICMS acumulado. Crédito de dinheiro que eu paguei e
que está represado na minha contabilidade e eu não tenho como sair fora dele.
Isso prejudica inclusive os nossos projetos de expansão, de renovação
tecnológica e de investimentos”, diz.   

Natal Martins revelou também que no Brasil não há
uma diferenciação muito grande de consumo de café por região. Achar que o norte
e o nordeste do Brasil, por serem regiões historicamente de poder aquisitivo
menor implica em baixo consumo não é verdadeiro. No Brasil o consumo do
café  é mais ou menos equilibrado. O
brasileiro consome em média meio quilo de café por mês por habitante. “Numa
cidade como Campinas de 1 milhão de habitantes você tem um consumo médio na
cidade de aproximadamente 500 toneladas por mês. Se eu vendo em Campinas 200
toneladas de café, eu tenho uma participação de mercado entre 30% e 40% na
média do ano, mas eu tenho municípios com participações maiores ainda. Em
Paulínia, por exemplo, a nossa participação chega a60%. Em Lins onde temos uma
filial a muitos ano a nossa participação de mercado passa de 50%” revela.

O Café
Canecão, sediado em Campinas, é a maior indústria de café da região e foi a
primeira indústria de café do País a obter a certificação ISO 9001 – versão
2000. No ranking das 100 maiores indústrias brasileiras de café, associadas à Associação
Brasileira da Indústria do Café (Abic),
o Café Canecão ocupa a 21a. posição. O Canecão é dirigido pelas famílias Abud e
Martins. Nas suas operações de Campinas e nas filiais de Lins e Miracatu, a
empresa conta com um total de 110 colaboradores.

A empresa
possui um moderno parque industrial e na sua preocupação com a qualidade e
padronização dos seus produtos, conta com um completo laboratório, com
equipamento determinador de umidade, tanto para café verde, quanto para café
torrado e moído. Conta ainda com um sistema eletrônico para definir o ponto de
torra do produto (colorímetro), garantindo qualidade constante para o tradicional
café. Possui também aparelho de granulometria e de densidade para controle do
volume do produto dentro da embalagem.

Todos os
produtos da empresa possuem certificação de qualidade. Em 2011 o Canecão
investiu R$ 500 mil na aquisição de um moderno sistema de silagem e
movimentação de café verde, com capacidade para 300 mil quilos do produto a
granel, eliminando assim a manipulação das antigas sacas de 60 quilos.

Foto 1 – Diretor do Café Canecão, Natal Martins
Fotos 2 e 3 – Linha de envase do Café Canecão
Foto 4 – Degustação de Cafés no Canecão
Crédito – Roncon & Graça Comunicações

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