CARLOS FERNANDES É REELEITO PARA A PRESIDÊNCIA DA ABETRE

O engenheiro Carlos Fernandes acaba de ser reeleito para a presidência da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) para o mandato 2017-2020. O executivo reassume o cargo para dar continuidade ao trabalho de consolidação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

A principal missão de FernaCarlos Fernandesunnamed (2)ndes é estabelecer medidas para equacionar o sistema de limpeza pública e para a efetiva erradicação dos lixões no Brasil. Entre propostas da Abetre, estão a criação de receita vinculada e a sistematização de contratos de adesão para a regionalização do serviço de disposição de resíduos domésticos, com a participação da União e dos Estados. “Somente quando as prefeituras equacionarem a questão financeira, com a inclusão de receitas vinculadas e sistemas de regionalização da gestão de resíduos, é que os lixões de fato começarão a ser extintos no Brasil”, comenta Fernandes. “Diversos municípios do País já adotam o modelo de destinação regional de resíduos, como, por exemplo, o Rio Grande do Sul, a Grande São Paulo e a região de Campinas”, acrescenta.

Outra meta da entidade é levar o sistema de controle de resíduos industriais implantado em meio digital em Santa Catarina aos demais estados brasileiros. A ferramenta permite o acompanhamento em tempo real de todas as etapas da cadeia de resíduos sólidos no estado, incluindo a geração, o armazenamento, o transporte e o tratamento e disposição final. “O Estado do Rio de Janeiro, por meio do Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA-RJ), acaba de dar inicio à fase piloto da plataforma e já estamos em negociação com as autoridades de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo”, informa Fernandes.

Fundada em 1997, a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) congrega as principais empresas especializadas em tecnologias de proteção ambiental em resíduos sólidos e efluentes líquidos, tais como disposição em aterro, coprocessamento, incineração e outros processos físicos, químicos e biológicos. As unidades operacionais de suas associadas e coligadas representam cerca de 25% das plantas em operação, 60% do segmento de resíduos urbanos e 80% do segmento de resíduos industriais em relação aos serviços de destinação prestados por organizações privadas.

Foto: Engenheiro Carlos Fernandes.

Crédito: Divulgação.

 

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