COMÉRCIO DE CAMPINAS E REGIÃO REGISTRA PEQUENA MELHORA

A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) divulgou os resultados das vendas no comércio varejista de Campinas referente ao mês de janeiro. As vendas do varejo em Campinas iniciaram 2017 com uma pequena queda de 0,31% em relação às vendas de janeiro de 2016, praticamente em quantidades equilibradas.Laerte Martins out2009

Em relação a dezembro de 2016, a redução foi de 60,0%, tendo em vista as características volumosas dos números das vendas do Natal, que são sempre as maiores de todo ano.

Em relação a janeiro de 2017, as vendas a prazo se reduziram em 1,15% enquanto as vendas a vista se elevaram em 0,54%, propiciadas pelas compras de material escolar, que foram 2,65% maiores que janeiro de 2016.

As vendas de janeiro de 2017, em valores nominais, movimentaram R$ 972,9 milhões, cerca de 0,02% abaixo dos R$ 973,1 milhões de janeiro de 2016. A inadimplência apresentou em janeiro de 2017, uma redução de 16,12% em relação a Janeiro de 2016, com 14.881 carnês/boletos vencidos e não pagos a mais de 30 dias, que representa R$ 10,7 milhões de endividamento.

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), os números projetados para as vendas do varejo em janeiro de 2017, também registra uma redução de 0,31% em relação a janeiro de 2016, atingindo uma arrecadação de R$ 2.31 bilhões abaixo dos R$ 2.31 bilhões de janeiro de 2016, em valores nominais.

A inadimplência também apresentou em janeiro de 2017, uma redução de 16,12%, em relação a Janeiro de 2016, com 35.431 carnês/boletos vencidos e não pagos a mais de 30 dias, representando R$ 25,5 milhões no endividamento dos consumidores da RMC.

O diretor de economia da ACIC, Laerte Martins, tem uma expectativa positiva para 2017. “O ano de 2017 inicia-se com expectativa de melhoras nos indicadores da economia, cujos efeitos devem-se consolidar no último trimestre de 2017”, diz.

Para Laerte Martins também há uma perspectiva positiva em relação a março. “Abre-se para o próximo mês, a perspectiva da liberação dos recursos das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que poderá injetar recursos de até R$ 3 bilhões em Campinas e Região, aquecendo um pouco as vendas no comércio, que passaram praticamente todo o ano de 2016, em valores negativos, fechando as vendas de 2016 com uma perda de 5,0% em relação o ano de 2015” avalia.

Foto: Diretor de Economia da ACIC, Laerte Martins.

Crédito: Divulgação.

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