CPqD ESTÁ TRAZENDO AO BRASIL LIVING LAB

Um ambiente de inovação colaborativo, centrado no usuário, que funciona como um laboratório ativo, vivo e permanente. Esse é o conceito de Living Lab, que o CPqD está trazendo para o Brasil como proposta para facilitar a introdução das profundas transformações previstas com a implantação das redes inteligentes (smart grids) na área de energia elétrica.
Apresentado durante o IV Seminário Internacional de Smart Grid, realizado nesta semana nas instalações do CPqD, em Campinas, o novo conceito está sendo usado na Europa, no tratamento da implantação das chamadas smart cities (cidades inteligentes). A ideia é envolver os diversos participantes no processo de inovação, de modo a compartilhar experiências e conhecimento em um ambiente real, junto aos usuários.
O coordenador do grupo de Smart Grid do CPqD, Luiz Hernandes Junior explica que é mais do que uma experiência piloto, que geralmente ocorre durante um período determinado. “O Living Lab é um laboratório vivo, permanente, dentro de uma área territorial delimitada, que concentra o desenvolvimento de todas as evoluções tecnológicas e, ainda, permite fazer transferências parciais das inovações para esse ambiente real”, diz.
Na visão do CPqD, a implantação de uma rede inteligente é um processo que envolve uma grande transformação no setor elétrico, por longo período e, por isso, requer preparação, especialmente para atender os requisitos locais. O gerente de soluções do setor elétrico do CPqD , Claudio Tadeu Correa Leite, disse que as empresas do setor terão que integrar processos e operar em paralelo as redes convencionais e as redes inteligentes de energia. “E o Living Lab é um ambiente propício para exercitar essa integração e coexistência de redes,” afirma.
A evolução tecnológica do setor tem sido uma demanda crescente para as empresas concessionárias de energia. “ A Aneel sempre coloca expectativas da melhora do desempenho ano a ano. Isso é feito através de metas negociadas com as empresas.. Os serviços sempre tem melhorado, no entanto, os desafios também tem crescido. Um exemplo é o crescimento do cosumo no país sempre maior do que o PIB (Produto Interno Bruto) e essas infraestruturas precisam responder também ao crescimento”, destaca.
Claudio Tadeu disse ainda que o Smart Grid ou a investigação de novas tecnologias vem para melhorar cada vez mais os sistemas de suprimento de energia, de continuidade dos serviços, que não tenham interrupção, ou se essa interrupção ocorrer que seja em regiões muito específicas e pontuais.
O CPqD tem desenvolvido nessa perspectiva de redes inteligentes vários projetos de pesquisa e desenvolvimento. “Esses projetos tem um certo recorte de problemas bastante específico que as distribuidoras  apresentam nessa perspectiva de novas fronteiras, como por exemplo, investigar a perspectiva das novas infraestruturas de comunicações, que permitam comunicações mais rápidas e eficientes capturando dados de comportamento na infraestrutura, dados sobre os transformadores, dados que envolvem uma transação que possa proporcionar uma automação nas decisões dos fluxos de energia  do sistema e até o medidor eletrônico que é o aspecto mais externo que toca o consumidor. Automatizar a subestação, o balanço de carga do alimentador que supre os grandes ramos de energia que demandará uma outra infraestrutura um pouco diferente”, explica Claudio Tadeu.
Realizado pelo quarto ano consecutivo, o Seminário Internacional de Smart Grid foi uma promoção conjunta do CPqD e da Aptel – Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações. Conta também com o apoio da ABRADEE – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, da ABRATE – Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica e da ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.
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