IBE-FVG PROMOVE MESA REDONDA PÓS RIO + 20


A IBE-FGV promove nesta terça feira (7), às
19h, em seu auditório na Rua José Paulino, 1369, no Centro de Campinas (SP), o
evento “Depois da Rio + 20: Gestão e Inovação para o Desenvolvimento
Sustentável”. A mesa redonda tem por objetivo debater sobre as polêmicas
levantadas na reunião internacional, além de trazer temas relevantes no cenário
regional e nacional. Em pauta temas abordados na Rio +20, como ecoeficiência,
gestão econômica para a sustentabilidade, o papel das empresas no
desenvolvimento sustentável, desenvolvimento executivo e dilemas e perspectivas
para o profissional contemporâneo. Além disso, vão traçar paralelos e
apresentar dados significativos sobre estes assuntos na realidade da Região
Metropolitana de Campinas (RMC).

O debate contará com a presença do professor Ivan
Rigoletto, atual diretor de Meio Ambiente, Saúde e Segurança para a América
Latina da PPG Industries, que foi delegado de Major Group (IPPIC/Abrafati) nas
reuniões oficiais da Rio +20. Rigoletto participa do CB-38 da ABNT (Comitê
Brasileiro de Gestão Ambiental) e representa o Brasil no International Paint
and Printing Ink Council (IPPIC).

Participa também o professor Roberto Palmieri, presidente do Comitê
de Padrões da Union Ethical Biotrade, que compartilhará seus 11 anos de
experiência profissional internacional na área de sustentabilidade,
principalmente no terceiro setor. Palmieri atua ainda como Gerente de Projetos
no Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e auditor
nos sistemas de certificação socioambiental FSC e RAS.

Outro participante é Luiz Fernando de Araújo Bueno,
que atuou em diversas áreas da CPFL Energia (1982-2008). Foi coordenador da
Divisão de Comércio Exterior do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
regional Campinas, Diretor de Eventos e Divulgação do ICEX/SP (Instituto de
Operações de Comércio Exterior) e Vice-Coordenador do Fórum pelos Objetivos do
Milênio.

O mediador do debate será o professor da IBG –FGV, Rodolfo
Nardez Sirol, diretor de Meio Ambiente Corporativo da CPFL Energia. Atua como
coordenador da implantação das ações empresariais relacionadas a projetos de
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Protocolo de Quioto) e a
Carbononeutralização de Operações da Geração e Distribuição de Energia
elétrica. O professor é o representante da empresa nos Comitês Setoriais, nas
Conferencia da ONU para Mudanças do Clima em Cancun COP 16 e Durban COP 17.

Rodolfo Nardez Sirol destacou que a Rio + 20 foi
mais um marco importantíssimo nessa jornada que a própria ONU está se dirigindo
em relação a um planeta mais sustentável, com a inclusão das camadas mais
pobres ou miseráveis junto a uma sociedade de condições mínimas. O professor
Rodolfo Nardez lembrou que a ECO 92 realizadas no Rio de Janeiro foi um divisor
de água que mobilizou toda uma sociedade, os governos e as empresas para
começarem a ter novas atitudes. Segundo Nardez, o que a gente viu na Rio + 20
foram eventos muito notórios do que quer a sociedade nos dias de hoje. “Enquanto
nações, a gente está um pouco aquém de assumir as responsabilidades. Por outro
lado  nós tivemos um encontro de
prefeitos das 56 maiores cidades do mundo aonde eles assumiram metas muito
agressivas para combate ao gás do efeito estufa, inclusão de acessibilidade no
transporte, a erradicação de lixos expostos a céu aberto e a mobilidade urbana
sendo muito questionada. No pavilhão das empresas em um evento paralelo foram
1.500 CEOS de aproximadamente 60 países que assumiram mais de 200 compromissos
e 705 acordos voluntários. Isso representa mais de US$ 500 bilhões em compromissos
sustentáveis. O que a gente percebe é que o mundo real que é o mundo das
empresas e o mundo das cidades está avançando muito mais rápido do que o mundo
das grandes nações. As nações por questões de estabilidade política e por
geo-política algumas coisas não são assumidas, mas as empresas não tem
fronteiras”, explica.

O evento é destinado a
convidados e aos alunos, graduandos dos MBAs e da pós-ADM da IBE-FGV. “O que a
gente quer mostrar é que a Rio + 20 foi a maior conferência da ONU até hoje. Existem
oportunidades geradas nesse pós Rio + 20 que são principalmente as empresas que
estão olhando para a ecoeficiência com a redução dos custos, de uma gestão
econômica muito mais precisa e mais justa, sendo austera, porém parcimoniosa
com as ações da empresa e esse desenvolvimento dos executivos. O que o
profissional do futuro vai ser? Ele não é mais o tomador de decisões que nem
ele é hoje, então a gente vai tentar mostrar um pouco o perfil das pessoas que
estão sendo reconhecidas como os profissionais que estão na liderança de toda
essa nova economia para que nossos alunos percebam que as empresas hoje são o
grande vetor dessa mudança. Elas é que estão fazendo essa nova economia”,
conclui

Compartilhe:
Facebook
Twitter
LinkedIn

Veja também

JUMIL APOSTA EM SUCESSO DE VENDAS NA EDIÇÃO DA TECNOSHOW COMIGO 2024

Primeira indústria de implementos agrícolas do País a receber a certificação da NBR ISO 9001, …

Deixe uma resposta

Facebook
Twitter
LinkedIn