INDAIATUBA É A MELHOR CIDADE PARA SE VIVER

Indaiatuba
é a primeira cidade brasileira no ranking do IFDM – Índice Firjan de
Desenvolvimento Municipal, criado pela Federação das Indústrias do Estado do
Rio de Janeiro (Firjan) das melhores cidades brasileiras para se viver. O
índice que varia de 0 a 1; sendo que quanto mais próximo de 1, maior o
desenvolvimento é referência para o acompanhamento do desenvolvimento
socioeconômico brasileiro e acompanha três áreas: Emprego&Renda, Educação e
Saúde. O IFDM de Indaiatuba com ano base de 2010 foi de 0,9486 o maior do país.
Outros três municípios da região de Campinas também estão na
lista entre os dez melhores. Amparo ficou em 4º lugar; Louveira na 8ª posição,
e Paulínia na 10ª.

O índice
em Emprego e Renda foi de 0,9394; em Educação foi de 0,9585 e em Saúde foi
0,9479. Os 10 primeiros colocados no ranking do IFDM 2010 no Estado de São
Paulo coincidem com o topo da classificação nacional. Essas cidades mostraram
alto grau de desenvolvimento em todas as áreas analisadas, com pontuações
maiores a 0,9 pontos. Indaiatuba, que já se encontrava entre as 10 mais
desenvolvidas em 2009, avançou 3,5% impulsionada pela vertente Emprego&Renda
e subiu em 2010 à primeira colocação do estado e do País.

Cada
setor é avaliado com dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego;
Ministério da Educação e Ministério da Saúde. O item Emprego&Renda é medido
com foco no mercado formal com geração de emprego, avaliando estoque e
remuneração média. Educação é medida pelo ensino Fundamental, Educação Infantil
e qualidade da educação. Avalia os dados de matrícula na educação infantil,
abandono no ensino fundamental, distorção idade/série, docentes com ensino superior,
horas aula diárias e resultado Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica). O setor de Saúde é medido com os itens: atenção básica e primeiro
nível de contato da sociedade com o sistema de saúde. São avaliados os números
de consultas pré-natal. Óbitos por causa mal definida e óbitos infantis por
causas evitáveis.

O
prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira (PMDB) salienta que a conquista do
município faz parte dos investimentos em qualidade de vida. “Um dos principais
pontos é o construção de escolas de período integral, nesta gestão foram
inauguradas quatro unidades, inclusive uma Estadual que atende o ensino médio.
Temos um programa pioneiro e somos a única cidade do Brasil onde o jovem do 3º
ano do Ensino Médio tem a possibilidade de fazer curso profissionalizante, em
parceira com a Fiec [Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura]. Um dos
fatores em que a educação reflete é com a formação de mão de obra qualificada e
isso contribui para a vinda de novas empresas, trazendo mais oportunidades de
emprego para o município. Em quatro anos foram formados 10 mil alunos em cursos
profissionalizantes”, relata Nogueira e continua. “Outro investimento
importante é com o novo Distrito Industrial em parceria com a iniciativa
privada, além dos incentivos fiscais. O fato da Prefeitura ter uma Fundação de
Educação é primordial para formatarmos cursos de acordo com a necessidade das
empresas”, diz.

Reinaldo
Nogueira, também destaca as ações para incrementar o atendimento da população
no setor de saúde. “Ampliamos o trabalho na saúde com aplicação de um orçamento
em torno de 22 a 23% no ano. Dobramos a distribuição de medicamentos e
duplicamos o número de exames. Inauguramos novas unidades de saúde, inclusive
vamos inaugurar no próximo dia 13 de dezembro o novo Pronto Socorro e no início
de 2013 uma nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento)”, destaca.

Concluindo
o diagnóstico, o prefeito Reinaldo Nogueira realça a expectativa para os
próximos anos. “Diante dos resultados a nossa esperança é continuar acelerando,
sempre em busca de novos projetos e iniciativas inovadoras, tudo com o objetivo
de trazer a melhor qualidade de vida do Brasil para a nossa cidade”, finaliza.

De acordo
com a Secretaria de Desenvolvimento da Prefeitura de Indaiatuba em 2010 o saldo
de empregos foi de 4.775; resultado de 34.419 admissões e 29.644 desligamentos,
com renda per capita de 28 mil reais. O secretário da pasta, Edmundo José
Duarte, faz um parâmetro sobre o setor naquele ano. “Em 2010 tivemos um dos
menores índices de desemprego do Estado de São Paulo e o menor da RMC (Região
Metropolitana de Campinas) com menos de 1% o que é considerado como desemprego
zero. Esse fato aconteceu pelo grande número de estabelecimentos industriais,
comerciais e serviços que se instalaram na cidade. A renda per capita em
Indaiatuba no ano de 2010 foi superior a média do Estado de São Paulo que era
23 mil reais e o PIB de Indaiatuba atingiu cerca de cinco bilhões de reais
naquele ano”, relata.

Na educação
o município alcançou 18.951 matrículas no ensino infantil e fundamental ciclo
I. O Ideb em 2010 foi de 6.0, uma nota alta em comparação com o Brasil, o qual
tem como meta alcançar este índice em 2021. A evasão escolar na Rede Municipal
foi de 1,69% entre mais de 18 mil alunos e a distorção idade/série foi de 5,9%
naquele ano. A secretária da pasta, Rita de Cássia Trasferetti, relata os
principais fatores da educação que elevam o município ao topo do
desenvolvimento. “Atendemos todos os dados analisados pela Firjan, pois a
atenção na Rede Municipal de Educação é grande. Investimos no ciclo de
alfabetização e na formação dos professores. Existe um acompanhamento
pedagógico e administrativo feito por profissionais qualificados”, conta.  “A Rede desenvolve projetos significativos
para complementar o aprendizado como o ‘Ler Faz Bem’, que engloba a produção do
‘Livro Virtual’ e a ‘Feira Literária’; temos também o projeto ‘Memória Local’,
e o ‘Ambientação’ entre outros; tudo com o foco na leitura e escrita o que
incentiva de maneira lúdica e criativa o aperfeiçoamento do aprendizado. Além
disso, temos um atendimento com olhar diferente para os alunos com necessidades
especiais e trabalhamos com projetos específicos para esta demanda. A educação
infantil de 0 a 5 anos é atendida na Rede por profissionais habilitados em
prédio construído especifico para essa faixa etária”, detalha a secretária de
Educação.

A Saúde
de Indaiatuba também apresentou dados satisfatórios, de acordo com a
Secretaria, em 2010 foram contabilizadas 21.941 consultas pré-natal; 22 óbitos
infantil evitáveis e 16 óbitos mal-definidos. Um exemplo da qualidade de
atendimento foram 2.295.892 produções ambulatoriais em 2010, que envolve
consultas, cirurgias, procedimento de enfermagem, atendimento com
especialistas, entre outros. Entre as conquistas recentes da Secretaria de
Saúde, foi destacada a melhoria na qualidade do atendimento aos usuários SUS
(Sistema Único de Saúde), o acesso aos insumos de saúde; a melhor percepção das
necessidades dos usuários, a otimização de recursos, melhoria das condições de
trabalho dos servidores da Rede e a ampliação do acesso da população aos
recursos da assistência farmacêutica municipal. O secretário da pasta, Dr. José
Roberto Stefani, avalia o atendimento a população durante 2010. “A partir do
planejamento de gestão elaborado em 2009 definimos como prioridades a
estruturação da Rede, incluindo reformas e construções de novas unidades
visando atender adequadamente a crescente demanda pelos serviços SUS em nossa
cidade”, explana.

Estado de
São Paulo

De acordo
com a análise especial da Firjan no IFDM 2010, das 645 cidades do estado de São
Paulo, 173 (26,8%) apresentaram alto desenvolvimento, ou seja, IFDM superior a
0,8 pontos – no Brasil, essa classificação está restrita a 5,9% dos municípios.
O bom desempenho das cidades paulistas fica ainda mais visível na análise dos
cem maiores IFDMs do País: o estado detém 73 representantes nessa lista, dentre
as quais sua capital, na 32ª posição. De forma geral, o bom desempenho no
índice se mostrou alastrado por todo o estado: todas as cidades paulistas já
atingiram índices superiores a 0,6 pontos, o que sinaliza estágio de
desenvolvimento ao menos moderado.

Outros
cinco municípios se mantiveram entre os melhores do ranking, ainda que alguns
tenham registrado redução do IFDM devido a recuos pontuais em
Emprego&Renda, dentre os quais Barueri e Paulínia, que lideravam em 2009.
Em contrapartida, quatro novas cidades completam o Top 10 paulista em 2010:
Itatiba, Amparo, Louveira e Jundiaí. Nesses quatro municípios, o avanço foi
propiciado por melhoras no item Emprego&Renda.

Brasil

A analise
Firjan em âmbito nacional mostra que o IFDM Brasil 2010 atingiu 0,7899 pontos,
mantendo a classificação de desenvolvimento moderado. Essa pontuação é 3,9%
maior do que a registrada em 2009, refletindo não só a recuperação da economia
brasileira em 2010, frente à crise mundial de 2008/2009, como também conquistas
importantes na área de Educação. O indicador de Saúde ficou praticamente
estável em relação ao último resultado.

O recorte
da década mostra evidente mudança nos níveis de desenvolvimento dos municípios
brasileiros. Em 2000, 18,2% possuíam índices de baixo desenvolvimento, em 2010,
esse percentual praticamente se extinguiu, limitando-se a apenas 0,3%. Isso
significa que somente seis municípios brasileiros ainda têm acesso precário a
condições básicas de saúde e educação e um mercado e trabalho muito pouco
desenvolvido. Em paralelo, houve redução significativa do percentual de
municípios de desenvolvimento regular, de 51,4% para 32,9%.

Esses
movimentos desencadearam uma grande migração de municípios para as
classificações mais altas de desenvolvimento. Com efeito, ao longo da última
década a participação de municípios com IFDM moderado (entre 0,6 e 0,8 pontos)
mais que dobrou, passando de 30,1% em 2000 (1.655 municípios) para 61,0% em
2010 (3.391 municípios). O grupo de municípios de alto desenvolvimento (IFDM
acima de 0,8 pontos) também cresceu, mas ainda são poucos: em 2000, eram apenas
19, agora são 328 municípios dentro de 5.561 cidades.

Ainda que
a imagem clássica de “dois Brasis” permaneça, os dados mostram evidente mudança
nos padrões de desenvolvimento da região Nordeste, assim como a ascensão do
Centro-Oeste a padrões semelhantes aos observados no Sudeste e no Sul e a
consolidação de áreas de alto desenvolvimento, em especial no interior de SP.
Da mesma forma, fica evidente que um dos principais desafios para a segunda
década do milênio ainda é levar o desenvolvimento ao interior da região
Nordeste e aos extremos da região Norte.
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