INDAIATUBA RECEBE PRÊMIO PELO CUMPRIMENTO DE METAS DE CURA DA TUBERCULOSE

A Prefeitura de Indaiatuba recebeu pelo quarto ano consecutivo o “Prêmio de Qualidade nas Ações do Controle da Tuberculose”, concedido pelo Governo do Estado de São Paulo aos municípios que cumpriram as metas, pactuadas pelo Ministério da Saúde e Governo Estadual, de atingir mais de 85% de cura para os casos da doença. O município foi representado no evento pela coordenadora do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, Pamela Cristina Tobaldini dos Santos, e pela médica responsável, Dra. Renata Muniz Jorge. A premiação foi realizada durante o Fórum Estadual de Tuberculose 2017, ocorrido no final de setembro, em São Paulo. PREMIO iNDAIATUBA SAUDE IMG-20171003-WA0001

O prêmio refere-se ao ano de 2016, quando o município registrou 34 casos da doença. “A tuberculose é uma doença que requer uma atenção especial, por esta razão a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do SAE (Serviço de Atendimento Especializado), tem intensificado as orientações junto às Unidades Básicas de Saúde (UBS) sobre a importância do diagnóstico precoce e a busca constante dos casos sintomáticos respiratórios”, explicou o secretário da pasta, José Roberto Stefani.

Durante encontro realizado em maio deste ano pela Secretaria Municipal de Saúde, foram premiadas as unidades que atingiram a meta estipulada pelo Estado baseada no índice de cura e tratamento supervisionado. A meta do Governo do Estado é calculada sobre a população SUS dependente, no caso 5% de cada área referente. Segundo a coordenadora do programa municipal, a tuberculose é diagnosticada com exames simples. “Todas as UBSs e PSFs de Indaiatuba têm condições de diagnosticar, tratar e acompanhar os pacientes, o que possibilita a alta cura da doença. Mas, é importante que as pessoas não ignorem os sintomas e procurem um serviço de saúde”, afirmou. Tosse por mais de três semanas (com ou sem produção de catarro), perda de apetite, emagrecimento, sudorese noturna e febre são sintomas da tuberculose.

De acordo com Dra. Renata os esforços mundiais para o controle da doença estão voltados para os grupos mais vulneráveis. “O objetivo dos governos atualmente é evitar o adoecimento de crianças, pacientes que convivem com HIV, que desenvolvem as formas mais graves da doença, e pessoas com doenças reumatológicas e de pele, cujo tratamento medicamentoso ocasiona a baixa da imunidade, fator determinante para o desenvolvimento da doença”, explicou.

A pneumologista ressaltou ainda que o tabagismo também está muito associado à doença. “Já foi comprovada a relação direta do tabagismo ativo e também passivo com a tuberculose. 20% dos casos da doença podem ser atribuídos ao consumo de tabaco, pois ele impede o sistema de defesa do pulmão”, disse.

A Tuberculose é uma doença infecciosa que atinge principalmente os pulmões. O bacilo de Koch é transmitido nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Além dos pulmões, a doença pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, entre outros. A vacina BCG, que as crianças recebem logo nos primeiros dias de vida protege contra os tipos mais agressivos da doença: óssea, meníngea e miliar.

Estima-se que um terço da população mundial esteja infectada pelo bacilo de Koch, bactéria causadora da doença. No Brasil 69 mil pessoas adoeceram com tuberculose em 2015, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Ainda assim, o país está reduzindo gradativamente o número de casos. O coeficiente de incidência da doença, que era de 42,7 por cem mil habitantes em 2001, caiu para 34,2 em 2014.

O Plano nacional pelo fim da tuberculose como problema de saúde pública, proposto pelo Ministério da Saúde à luz do modelo sugerido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) tem como meta atingir menos de dez casos por 100 mil habitantes até 2035.

Foto: Coordenadora do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, Pamela Cristina Tobaldini dos Santos, e a médica responsável, Dra. Renata Muniz Jorge recebem o prêmio.

Crédito: Divulgação.

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