PORTO DE SANTOS MANTÉM CRESCIMENTO EM NOVEMBRO

A movimentação de cargas pelo Porto de Santos
acumulou 105,5 milhões de toneladas em novembro, com alta de 10,0% em
comparação a igual período do ano passado (95,9 milhões de toneladas), impulsionada pelo
excelente desempenho das exportações, que cresceram 11,6% no período e pelas
importações, que registraram aumento de 6,4%.

No acumulado de janeiro a novembro, os destaques
ficam com os embarques de açúcar (16,9%), soja em grãos (16,7%), milho (15%),
soja peletizada (11,8%) e gasolina (21,6%) e com as descargas de fertilizantes
(7,3%), gás liquefeito de petróleo (38,3%), minério (27,9%) e trigo (16,9%).
Nos dois fluxos de comércio aparece a carga conteinerizada, que atingiu um
crescimento de 9,2% (em teu). As operações com contêineres chegaram a 3,1
milhões teu. A marca corresponde a 32,9 milhões de toneladas, 31,2% de toda
movimentação acumulada no período.

O fluxo de navios registrou 4.821 atracações, queda
de 5,6%, confirmando a tendência da chegada de navios de maior porte ao Porto
de Santos. A consignação média no período atingiu 22.863 toneladas por navio,
um aumento de 16,0% em relação ao mesmo período do ano anterior (19.698
t/navio). Já a consignação média das cargas conteinerizadas chegou a 1.488
teu/navio, um crescimento de 22,0% sobre 2012 (1.219 teu/navio).

Os números  apontam uma participação do Porto de Santos
na corrente de comércio de US$ 113,7 bilhões, 25,7% da Balança Comercial
Brasileira (US$ 442,8 bilhões). Com pequena margem, as exportações (US$ 56,9
bilhões) superam as importações (US$ 56,8 bilhões), com uma participação de
25,7% nas remessas brasileiras ao exterior, 
enquanto que as descargas provenientes de outros países somaram 25,6%.

Os principais destinos das exportações por Santos,
quanto ao valor, foram a China (US$ 8,7 bilhões), os Estados Unidos (US$ 5,9
bilhões) e a Argentina (US$ 4,1 bilhões). As três cargas que se destacam no
fluxo de exportação são a soja (China, Tailândia e Holanda); o açúcar (China,
Bangladesh e Indonésia) e café (Alemanha, Estados Unidos e Japão).

Já as importações tiveram como principais origens a
China (US$ 10,5 bilhões), os Estados Unidos (US$ 9,0 bilhões) e a Alemanha (US$
5,9 bilhões). Nesse fluxo sobressaem-se outros inseticidas (Estados Unidos,
Bélgica e França); automóveis com motor a explosão (Alemanha, Japão e México) e
outras partes e acessórios de carrocerias para veículos automóveis (Coréia do
Sul, Japão e Tailândia).

No mês de novembro o porto atingiu uma
movimentação de 9,1 milhões de toneladas de mercadorias,  1,9% acima do registrado no ano passado (8,9
milhões de toneladas), com predominância para as importações (3,1 milhões de toneladas), que
apresentaram crescimento de 19,4%. As exportações (5,9 milhões de toneladas) registraram
queda de 5,5% em relação ao mesmo período anterior (6,2 milhões de toneladas).

Na exportação os destaques ficaram com o complexo
soja, crescimento de 55,1%, gasolina (48,7%), óleo diesel e gasóleo (26,0%) e
sucos cítricos (47,8%). Na importação aparecem o trigo (158,7%), os
fertilizantes (27,4%) e a soda cáustica (39,1%). Nos dois fluxos, a carga
conteinerizada cresceu 21,6% (em teu).

Foto: Terminal Tecondi no Saboó
Crédito: Estúdio 58

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