PREFEITURA DE CAMPINAS LANÇA PROGRAMA INÉDITO EXPORTA CAMPINAS

A
prefeitura de Campinas (SP) acaba de lançar um programa inédito em parceria com o
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae), Núcleo
Softex Campinas e Banco do Brasil intitulado “Exporta Campinas”. Através do
programa Empresas da Região Metropolitana de Campinas (RMC) contam com um
serviço que vai ajudá-las a entrar no mercado internacional. O Exporta Campinas
consiste na visita de consultores e analistas preparados para o comércio
exterior as empresas para dar conselhos e prepará-las para exportar seus
produtos para qualquer país do mundo. O projeto tem como objetivo fomentar a
competitividade, qualificar empresas e, assim, trazer geração de emprego e
renda para Campinas e região.

O
programa vai abranger empresas de todos os níveis de experiência com exportação
desde as que estão apenas começando até aquelas que já mandam seus produtos
regularmente para o exterior e em qualquer segmento, de frutas a tecnologia de
ponta.

A
estimativa é beneficiar 150 empresas por ano, principalmente as de pequeno e
médio porte. O Exporta Campinas é um projeto da Diretoria de Cooperação
Internacional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo e é
uma das metas dos primeiros 100 dias de governo do prefeito Jonas Donizette. “As
novas configurações de trabalho destacam as pequenas e médias empresas na
produção local. Queremos dar aporte a isto. Quando fortalecemos todas as áreas
de negócios, fomentamos nossa economia”, avaliou Jonas.

A
fala do prefeito foi corroborada pelo Diretor Executivo do Banco do Brasil,
Admilson Monteiro Garcia. “É através de financiamentos locais que conseguimos
fortalecer a economia nacional. Nossa missão é capacitar os pequenos e médios
empreendedores para que exportem cada vez mais e cresçam de forma integrada ao
país”, disse Garcia.

Segundo o Superintendente
Geral do Sebrae, Bruno Caetano, as exportações de pequenas e médias empresas
representam apenas 0,5% do total de arrecadação das mesmas. “Daí a importância
de um programa como o Exporta Campinas. Como fazer essas empresas crescerem?
Dando-as a oportunidade de vender além do consumidor final. E, no caso de
Campinas, a prefeitura elaborou um projeto que vai fazer essa intermediação, o
que a deixa, mais uma vez, um passo à frente de cidades importantes do cenário
nacional”, concluiu Caetano.

Nesta
quarta-feira, dia 3 de abril, a Prefeitura assinou os protocolos de intenção
com os parceiros, cerimônia que marcou o lançamento oficial do programa. “Nosso
objetivo é dar condições de competitividade, melhorar gerenciamento, fomentar
qualidade dos produtos nas empresas da região para entrar no exigente mercado
internacional. A Prefeitura vai ser um agente agregador das instituições
parceiras, que já tem experiência em prestar serviços de exportação para
empresas”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo,
Samuel Rossilho.

O
Exporta Campinas vai funcionar no Espaço Cidadão, no térreo do Paço Municipal.
A empresa interessada deve procurar este guichê e preencher um formulário, que
vai definir em qual grau de maturidade ela se encontra e, a partir daí, definir
os estágios que a empresa deve passar até atingir seu objetivo exportador. É
tudo gratuito.

A
prestação de serviços envolve auxílio para preencher a documentação de
exportação, cursos e treinamentos nos primeiros passos da atividade
exportadora, consultoria para a obtenção de certificados sanitários (conforme o
produto a ser exportado, como frutas, por exemplo), apoio financeiro em
operações de câmbio e carta de crédito, dar ideias de como estabelecer uma
identidade visual para o seu produto que seja compatível com o mercado
internacional e indicações dos países para os quais o empresário pode entrar
com o seu produto. “Não há sorteio nem concurso, todas as empresas que nos
procurarem serão contempladas com os serviços do Exporta Campinas”, afirma o
secretário Rossilho.

A
metodologia do projeto classifica as empresas em cinco níveis: Acess (as que só
tem CNPJ e contrato social); Club (as que já desenvolvem algum produto, mas
nunca exportaram); Plus (empresas que já estão qualificadas para exportar e já
podem participar de feiras internacionais e rodadas de negócios), Top (empresas
que fazem exportações esporádicas e querem torná-las permanente) e Special
(aquelas que possuem rotina de exportação e pretendem instalar um escritório ou
uma unidade de produção no exterior).

Para
cada um dos níveis, estão previstas uma série de cursos e treinamentos que vão
dar a certificação e levá-las para o próximo nível de maturidade exportadora.
“Não é necessário que seja efetivada a exportação, mas uma vez que as empresas
participaram de todos os processos de cada fase, elas estão habilitadas para
passar para o próximo nível”, diz Rossilho.
 
Foto: Prefeito Jonas Donizette
Crédito – Clóvis Cordeiro

 
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