03 de junho de 2015.
COLUNA DO PROFESSOR ROBSON PANIAGO

Com o surgimento constante de novas
tecnologias e a fácil acessibilidade de todos a elas, a ascensão da mulher no
mercado de trabalho e o forte intercâmbio de culturas com a globalização, o
mundo, especialmente o corporativo, tem passado por mudanças bruscas a cada ano
e deixado profissionais de cabelo em pé.
A começar pelo ambiente de trabalho,
que mudou e continua em constante transformação. Há três décadas, poucos
trabalhadores utilizavam fax, internet ou e-mail, os computadores ocupavam
salas inteiras e não o tampo de uma escrivaninha. Os avanços na informática e
na tecnologia da comunicação modificaram permanentemente o local de trabalho
por alterarem o modo como a informação é criada, armazenada, utilizada e
compartilhada. Sem falar que hoje não é necessário mais estar no mesmo local de
trabalho, o número de home offices aumentou no mundo todo e a comunicação entre
países e culturas é uma realidade cada vez maior.
Por outro lado, as mulheres
conquistam cada vez mais espaços no mercado de trabalho. Em 1960, apenas 32%
das mulheres casadas participavam da força de trabalho norte-americana. Ao
final da década 1990, 61% de todas as mulheres com idade para trabalhar tinham
empregos, constituindo 47% do total da mão-de-obra. No Brasil, 82% de todas as
mulheres brasileiras com idade para trabalhar tinham empregos, constituindo
40,4% do total da mão-de-obra.
E a globalização permitiu que as
fronteiras nacionais, que costumavam isolar a maioria das empresas das pressões
competitivas estrangeiras, fossem expandidas. Hoje, praticamente, não têm
sentido nenhum na definição dos limites operacionais de uma organização.
Entretanto, globalização não
significa apenas fazer negócios além das fronteiras nacionais. O termo também
significa aumento da competição para quase todo tipo de organização. Duas
forças principais têm governado a globalização: a procura de novos mercados e a
necessidade de reduzir custos.
Outra questão de diversidade é o
multiculturalismo. A proporção de pessoas com raízes europeias (principalmente,
portuguesas, hispânicas, italianas e alemãs), asiáticas, latino-americanas e
africanas, aumentou durante as últimas duas décadas e continuará aumentando. As
tendências de aumento da força de trabalho feminina e do multiculturalismo
estão ocorrendo nas nações do mundo inteiro.
O termo responsabilidade social da
organização ilustra o aumento das expectativas da sociedade em relação às
empresas. Espera-se que os executivos promovam padrões éticos elevados. De
fato, poucas organizações podem permitir-se receber publicidade negativa
associada à percepção de serem socialmente irresponsáveis ou eticamente repreensíveis.
Robson Paniago é professor da IBE-FGV e
Administrador Tecnológico e Social
Milton Paes

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