13 de dezembro de 2014.
COLUNA DA B2 SAÚDE
O verão de 2014 não trouxe a chuva que a
região de Campinas esperava, mas foi o período da maior epidemia de dengue da
história da metrópole e de algumas cidades vizinhas, como Americana, Nova
Odessa e Santa Bárbara d’Oeste. Ao todo, esses municípios contabilizaram mais de
50 mil ocorrências da doença este ano, e dezenas de mortes foram confirmadas.
Em meio ao problema, as respectivas prefeituras se mobilizam para evitar um
novo surto no próximo período chuvoso.
As Secretarias de Saúde trabalham desde já
com a conscientização nas escolas e lugares públicos, inspeção casa a casa e
nebulização dos bairros. Estas medidas visam a mostrar à população a relevância
do assunto, destruir os focos residenciais do mosquito Aedes Aegypti e
exterminar os insetos que estão em formação.
As empresas privadas também devem fazer sua parte.
Uma boa campanha de conscientização e prevenção ajuda trabalhador, o patrão e
toda a sociedade. Durante 10 a 12 dias, a pessoa infectada é impossibilitada de
realizar as atividades cotidianas, entre elas trabalhar. O vírus da Dengue,
clássica ou hemorrágica, demora de 3 a 8 dias para se manifestar no organismo
depois da picada do mosquito, período chamado de incubação. Terminada esta
primeira fase da doença, ele afeta ferozmente o sistema imunológico do indivíduo,
e essa depressão pode gerar febre alta, dores fortes nas articulações, cabeça e
olhos, náuseas, vômitos, moleza, tonturas e extremo cansaço.
A Dengue é um problema grave para qualquer
empresa porque ausenta o funcionário durante duas semanas, e esse intervalo
pesa no bolso tanto para o lado produtivo, cumprimento de metas, como também
para o criativo, em reuniões de planejamento e sugestão de novas ideias. Além
disso, o organismo demora até dois meses para reestabelecer 100% sua imunidade,
durante esse tempo a pessoa irá trabalhar meia fase, desanimada, suscetível a
contrair novas patologias.
As ações de conscientização do Programa de
Atenção Integral (PAI) da Carelink ocorrem nas unidades empresariais, em
domicílios com recursos audiovisuais, e também via folders, newsletters e
e-mails, assim como material de palestras, que podem ser ministradas a
distância ou nas dependências das empresas clientes. A equipe multidisciplinar,
composta de enfermeiros, médicos, psicólogos e nutricionistas, dá ênfase no
combate ao mosquito da dengue, ensina métodos de se livrar da água parada e
indica os melhores procedimentos em caso de contágio.
O diferencial do Carelink está na Gestão do
Programa de Gerenciamento de Casos e de Doenças, um modelo pró-ativo de
gerenciamento multidisciplinar, que utiliza uma abordagem organizada e
sistemática, visando à identificação de grupos de risco para doenças crônicas e
assegurando intervenção precoce. A gestão incentiva o paciente a ter o controle
de sua própria doença, minimizando as complicações relacionadas às mesmas.
Do ponto de vista corporativo, este programa
promove a redução de custos, o controle da sinistralidade e um melhor
aproveitamento dos recursos humanos da empresa. Fazem parte deste programa
patologias crônicas, tais como: hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias,
doenças respiratórias (asma e DOPC) e obesidade.
Além disso, há a Gestão do Programa de
Prevenção em Saúde, como o próprio nome revela, um programa preventivo voltado
para a educação continuada da população de uma empresa considerada sadia e sem
sinais evidentes de doença crônica, nas áreas de cardiologia, hipertensão
arterial, dislipidemias (colesterol e/ou triglicerídeos elevados) e doenças
coronárias, endocrinologia, diabetes, obesidade, alergia, asma, bronquite
crônica, alergias, angiologia, nutrição, stress, ansiedade, entre outras.
Francisco
Vignoli, MD, presidente da B2 Saúde e do Carelink
