HELISUL EXPANDE ATUAÇÃO COM MANUTENÇÃO DE AERONAVES DE ASA FIXA NO AEROPORTO AFONSO PENA

Honrar sua história na prestação de serviços aéreos, de olho nas oportunidades para o futuro. Foi assim que a Helisul Aviação decidiu celebrar seus 50 anos em 2022 e é por isso que está, atualmente ampliando sua atuação. Agora a base da empresa no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), opera um novo tipo de serviço: a manutenção de aeronaves de asa fixa.

O objetivo, de acordo com o diretor de manutenção de asa fixa da Helisul, Roberto Fajardo, é atender um mercado que cresce a cada dia no país, mas que ainda tem poucas opções quando se trata de manutenção. “Cerca de 90% dos negócios de manutenção de aviões estão nas regiões de São Paulo, Belo Horizonte e Goiânia. Na Região Sul, por exemplo, temos poucas oficinas homologadas, com pouca capacidade, então os clientes acabam tendo que se deslocar para essas regiões para serem atendidos”, afirma.

De acordo com levantamento feito pela consultoria Wealth-X, o Brasil é o segundo país com maior número de proprietários de aviões do mundo. Atualmente, a frota do país é de aproximadamente 16 mil aeronaves privadas. Considerando apenas jatos, o volume de aeronaves cresceu 8,5% em um período de doze meses a partir de fevereiro de 2020 – e a expectativa é de que a demanda se mantenha aquecida pelos próximos anos.

Base exclusiva para aviões

Para Fajardo, o cenário deve fazer com que a base da Helisul no Aeroporto Afonso Pena receba aviões de todo o país. Por isso, a unidade será destinada a atender exclusivamente aeronaves de asa fixa, sejam elas da frota própria da Helisul ou de terceiros. Os helicópteros, que compõem a maior parte da frota e da operação da empresa até o momento, continuam sendo atendidos na base localizada no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba.

O objetivo é fazer a cartela de clientes neste segmento crescer dez vezes em dois anos. Com isso, os negócios da empresa envolvendo aeronaves de asa fixa devem passar a corresponder à metade das operações da empresa. “Entramos nesse mercado e estimamos que a operação será 70% relacionada a helicópteros e 30% relacionada a aviões no primeiro ano. Mais tarde, a divisão deve ser 50%-50%”, afirma Fajardo.

Equipe especializada

Para oferecer aos clientes um serviço de alta qualidade, a Helisul investiu na adaptação dos hangares, compras de ferramentas e equipamentos, construção de oficinas, além de uma biblioteca completa de todas as aeronaves homologadas. A equipe é formada por técnicos de larga experiência nas atividades de manutenção aeronáutica, os quais estão em constante aprimoramento. “Hoje estamos com uma equipe técnica muito boa, todos com treinamentos especializados, alguns ministrados pelos fabricantes fora do país, e ainda estamos com uma programação para trazer mais especialistas para incrementar a nossa capacidade mês a mês”, conta o diretor.

 

Fotos 1 e 2 – Serviço de manutenção da Helisul Aviação no aeroporto Afonso Pena.

Crédito: Sérgio Mendonça Jr.

Milton Paes

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