Mesmo com o afastamento de Dilma Rousseff da presidência da República, os empresários industriais associados ao Centro das Indústrias do Esta
No que se refere a investimentos em ampliação da capacidade instalada de produção, a sondagem levou em conta quatro tipos de respostas. A primeira que seria redução do nível de produção. A segunda, investimento com a ampliação do número de máquinas. A terceira que seria investimento com a atualização do maquinário já existente e a quarta questão seria que a empresa não irá investir. Em agosto 4% dos respondentes afirmaram que irão ampliar o número de máquinas, 12% disseram que vão atualizar o maquinário existente, 84% afirmaram que não vão investir e nenhum dos respondentes disse que irá reduzir o nível de produção.
Com relação ao planejamento de investimento para os próximos 12 meses, nenhum dos empresários que responderam à pesquisa declarou que irá aumentar os investimentos planejados. Já 40% irão manter o planejamento dos investimentos. Os respondentes que não irão investir somam 60%.
Para o economista e professor da Facamp, José Augusto Ruas, nos últimos meses os empresários estão otimistas e isso vem aparecendo em vários indicadores, mas na prática isso ainda não é verificado. “Vários deles apresentam um otimismo um pouco maior, mas os dados efetivos da sondagem indicam um cenário muito ruim. As vendas na sondagem de agosto para 44% dos respondentes apresentaram queda. Nos chamou a atenção também o fato de que a produção caiu para menos respondentes, então mais da metade dos respondentes indicaram certa estabilidade. A leitura que a gente faz da sondagem em agosto é de que o empresário chega em agosto com a expectativa de que o final do ano apresente alguma coisa um pouquinho melhor. Isso não é um sinal de retomada, mas sim uma questão sazonal”, disse.
Os resultados da sondagem industrial para o mês de agosto indicam queda da produção, estabilidade no número de empregados, redução no valor de vendas e estabilidade da inadimplência. Indicam também redução da utilização da capacidade instalada, maior estabilidade dos custos trabalhistas, desaceleração do crescimento dos custos de matérias primas e estabilidade dos custos de energia e de água. A sondagem indicou ainda uma maior redução dos estoques e estabilidade da lucratividade.
Foto: Coletiva do Ciesp Campinas.
Crédito: Roncon & Graça Comunicações
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