A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (27/05), a Operação Cash Box para apurar crimes de operação irregular de instituição financeira e evasão de divisas, praticados em prejuízo do Sistema Financeiro Nacional, na ordem de R$ 115 milhões.
A investigação, que resultou em três mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, começou em 2020, a partir de informações bancárias compartilhadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), relacionadas a pessoa jurídica com sede em Amparo (SP).
No decorrer das apurações, foi identificado que a empresa investigada atuaria no mercado de câmbio paralelo, comercializando moedas estrangeiras em espécie, e também realizando operações de dólar-cabo, para remessa de valores ao exterior.
Tais atividades seriam desenvolvidas sem a necessária autorização e fiscalização do Banco Central do Brasil.
Segundo informações do COAF, no período de dois de março de 2015 e primeiro de junho de 2020, houve movimentação em dinheiro superior a R$ 115.4 milhões.
Apenas no ano de 2019, a pessoa jurídica recebeu mais de R$ 83 milhões, grande parte deste valor através de depósitos em dinheiro, dificultando o rastreamento da origem dos recursos. Foram 1946 depósitos em dinheiro.
Os três mandados de busca foram cumpridos em endereços de pessoas físicas e jurídicas em Amparo. O nome da operação faz alusão ao nome da empresa utilizada para o crime (Caixa de Recebimentos), que funcionava como um estabelecimento para recebimento de pagamentos.
Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes previstos no artigo 16 e no artigo 22 da Lei 7.492/86, cujas penas podem chegar a 10 anos de prisão, sem prejuízo de outros crimes que venham a ser verificados no decorrer das investigações.
A cidade de Amparo pertence à circunscrição da Delegacia de Polícia Federal em Campinas, porém, está sob a subseção judiciária da Justiça Federal de Bragança Paulista. Como os crimes investigados são contra o Sistema Financeiro e a Justiça Federal de Bragança Paulista não tem vara especializada, a competência passa a ser de uma das varas especializadas da Justiça Federal em São Paulo. A investigação está sendo conduzida e sob presidência da Delegacia de Polícia Federal em Campinas.
Fotos 1 e 2 – Operação Cash Box, da Polícia Federal em Amparo.
Crédito: Divulgação PF.
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