O British Council e o Museu do Amanhã realizam, na próxima segunda-feira (21/11) e na terça-feira (22/11), a conferência “Museus Para Quê?”, no Museu do Amanhã. O encontro vai reu
A abertura será na segunda- feira, às 18h, com o diretor do British Council Brasil, Martin Dowle, o diretor do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet, a chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Luciane Gorgulho, e a diretora-adjunta de Artes do British Council, Lucimara Letelier. “Museus têm um papel fundamental em desenvolver e educar a sociedade. O Reino Unido tem ampla experiência em desenvolver público, atraindo grupos como pessoas jovens e excluídas para aproveitar o que os museus têm para oferecer”, afirma Martin Dowle, diretor do British Council no Brasil.
Alexandre Fernandes, diretor de Desenvolvimento de Públicos do Museu do Amanhã, destaca que uma das missões da instituição é oferecer insumos para que o público desenvolva um senso de pertencimento às causas do Museu. “Queremos estimular o pensamento crítico de cada um, a consciência sobre a importância das nossas atitudes, e principalmente incentivar o engajamento em causas importantes”, reforça.
Na terça feira dia 22, a partir das 8h30m, haverá painéis com conferencistas como Richard Benjamin (International Slavery Museum), Maria Ignez Mantovani (ICOM Brasil), Martin Bellamy (Glasgow Museums), Rayén Gutiérrez (Museo de la Memoria Y Los Derechos Humanos), Marília Bonas (Museu da Imigração), Joanne Orr (Museums i& Galleries Scotland), Eneida Braga (IBRAM), Renata Motta (Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo), Victoria Pinnington (Horniman Museum & Gardens), Eduardo Sarmento (Paço do Frevo), Rob Baker (Tate), Jonathan Newby (Science Museum).
Lucimara Letelier, curadora da Conferência e Diretora Adjunta de Artes do British Council, explica que em todo o mundo o papel do museu passa por uma ressignificação. “O museu atual não está centrado no objeto e expande sua atuação para muito além de suas instalações físicas para se tornar mediador entre a sociedade e as transformações que precisam acontecer. A Conferência vai falar do museu vivo, ativo, conectado à vida das pessoas e às causas mais urgentes para todos”, diz.
A Conferência celebra quatro anos do programa Transform de Museus, que reuniu mais de 2.000 profissionais de 200 organizações do Reino Unido e Brasil em seminários, cursos, fóruns, visitas de estudos, parcerias entre museus e Universidades. Resultado do legado cultural entre as Olimpíadas de Londres e do Rio de Janeiro, o Transform aconteceu de 2012 a 2016, também nas áreas de economia criativa, cinema, dança, literatura, música e teatro.
Foto: Museu do Amanhã.
Crédito: Brian Godfrey
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