Segundo um levantamento da Cortex, uma plataforma de inteligência de vendas, o Brasil fechou o ano de 2022 com 11.562 startups ativas. Em outro relatório divulgado pela plataforma de
E justamente com esse objetivo de dar aquela valiosa “forcinha” para aqueles que estão começando, é que a plataforma de permutas multilaterais XporY.com, a aceleradora Ozonean a ED6 – consultoria especializada em captação de recursos públicos – criaram a Biosphere, uma sociedade de propósito específico (SPE), que orienta e impulsiona essas startups surgidas no meio universitário.
A Biosphere fechou recentemente uma parceria com a Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, e selecionou, por meio de inscrições, 12 projetos de negócios estudantis. Ao todo, 50 projetos se inscreveram. Os projetos foram selecionados por uma banca de avaliação de sócios e investidores. Segundo Demetrius Moura, CEO da Biosphere, as startups selecionadas serão acompanhadas durante 24 semanas e receberão ensinamentos e métodos para sua aceleração. “Teremos um hub de inovação que irá desenvolver e acelerar os projetos de negócios em um coworking com atividades presenciais e on-lines. Nesse espaço os estudantes também aprenderam sobre metodologia de desenvolvimento e atração de recursos públicos e privados”, explica.
O programa irá iniciar dia 06 de março e dentre os projetos selecionados estão a CTVT, que é uma plataforma de growth hacking, a Share comics de automação de criação de HQ, um projeto de robô de investimento na bolsa de valores e a New Salen, uma iniciativa de realidade virtual para vendas no setor imobiliário.
Para Demetrius, a Biosphere é essencial para os projetos criados no cenário estudantil, pois leva oportunidade de aceleração, desenvolvimento e conexão com pesquisadores, mentores e recursos. “A parceria leva soluções que proporcionam maior longevidade e visibilidade para essas startups que iniciam seus ciclos nas universidades. Muitos desses projetos acabam morrendo ainda nos primeiros anos de vida. A Biosphere surge exatamente para dar mais potencial e alavancar com mais segurança esses negócios”, pontua o CEO.
O CEO acrescenta que os projetos receberão um investimento de até 100 mil reais. “Com a gente eles farão a validação de produtos, desenvolvimento comercial e estruturação de documentação financeira para investimentos. Todas as startups também receberão apoio de pesquisadores para ingressarem em programas de captação de recursos públicos”, diz.
Moeda oficial
A plataforma de permutas multilaterais, XporY.com, será a responsável por implementar a moeda no ecossistema que será criado pela Biosphere. Desta forma, os negócios realizados dentro do ciclo serão movimentados por meio do X$, moeda digital usada para fazer negociações entre permutas. De acordo com Rafael Barbosa, um dos idealizadores do projeto e sócio-fundador da XporY.com, a Universidade de São Judas Tadeu é a segunda universidade a receber o hub da Biosphere, que influenciará o futuro das startups criadas em seu campus. “Também realizamos um ciclo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), onde fizemos um trabalho muito importante para os alunos, interligando o Sebrae [por meio da XporY.com], o meio acadêmico e o ramo empresarial com o objetivo de despertar a cultura empreendedora ainda na universidade”, afirma Rafael Barbosa.
Foto 1 – Demetrius Moura, CEO da Biosphere.
Crédito: Divulgação.
Foto 2 – Rafael Barbosa, um dos idealizadores do projeto e sócio-fundador da XporY.com.
Crédito: Rogério Neves
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