A adesão do Brasil à Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), anunciada na última quinta feira (18/01) pelo Governo Federal em Brasília (DF), representa um importante passo em favor do desenvolvimento das energias renováveis no País, ampliando o envolvimento brasileiro em iniciativas multilaterais desenvolvidas em nosso planeta, cada vez mais globalizado e interconectado.
A afirmação é do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Dr. Rodrigo Sauaia. Segundo ele, a partir desta decisão, o Brasil passa a integrar o principal e mais respeitado fórum internacional governamental no tema de energias renováveis. “A ABSOLAR parabeniza o Ministério de Minas e Energia (MME), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Ministério de Relações Exteriores (MRE) e as equipes dos demais ministérios do Governo Federal que trabalharam com afinco em prol desta adesão histórica. A participação do Brasil na IRENA era uma recomendação apontada pela ABSOLAR como de grande relevância para o País desde 2015, quando começamos a participar das delegações brasileiras para a COP”, comenta Sauaia.
De acordo com o Assessor Especial do Ministro de Minas e Energia, Guilherme Syrkis, “a entrada do Brasil na IRENA é muito emblemática, especialmente em um momento em que o País experimenta preços extremamente competitivos nos leilões de energia solar fotovoltaica e eólica, bem como na aprovação do programa RenovaBio. Temos muito a contribuir, assim como para aprender, no ambiente que a IRENA proporciona para seus países membros”, prevê Syrkis.
Para o presidente da EPE, Dr. Luiz Augusto Barroso, a decisão política do Brasil aceder à Irena posiciona o País no centro das discussões mundiais sobre a expansão das renováveis, o que é fundamental para que o País siga com o processo de inserção de renováveis que já temos em andamento. “Especificamente para a fonte solar fotovoltaica, trata-se de uma enorme oportunidade de mais aprendizado sobre modelos de negócios, regulação e novas estruturas comerciais, capazes de permitir sua inserção de forma economicamente sustentável no País”, complementa Barroso.
Segundo Rodrigo Sauaia, da ABSOLAR, trata-se de uma grande oportunidade para o País, que é referência mundial em energias renováveis, compartilhar seu conhecimento e experiências. “Adicionalmente, temos agora uma oportunidade ímpar de posicionar o Brasil e o setor solar fotovoltaico brasileiro como protagonista nas diversas iniciativas desenvolvidas pela IRENA, de modo que o país possa incorporar melhores práticas internacionais, acelerar o desenvolvimento da fonte e recuperar o atraso de 15 anos que acumula na área de energia solar fotovoltaica. O Brasil é uma nação solar por natureza, com um dos melhores recursos solares do mundo e com condições de se tornar uma liderança nesta promissora fonte renovável, limpa e sustentável, que surpreende a cada ano pela sua competitividade crescente”, acrescenta.
O executivo sinaliza que a ABSOLAR tem trabalhado em conjunto com diversas frentes do Governo Federal, pela estruturação de um programa nacional para o desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica, a exemplo do bem sucedido RenovaBio. O objetivo principal do programa na área de energia solar fotovoltaica será de reduzir o custo da tecnologia e democratizar seu acesso pela população, empresas, produtores rurais e poder público, reduzindo custos, gerando empregos e contribuindo para a sustentabilidade do País.
Atualmente, a IRENA possui 152 países membros e cerca de 30 países em processo de adesão, dentre os quais o Brasil.
Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada. A ABSOLAR coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.
Foto: Preparação de placas fotovoltaicas para serem instaladas.
Crédito: Divulgação.
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