é uma das que mais devem gerar empregos no Brasil nos próximos anos. Não
somente para os profissionais do setor, mas também para as mais diversas áreas
Segundo dados do Ministério do Trabalho, o setor oferece, atualmente, 150 mil
vagas em todo o país. Com a evolução de clínicas e hospitais, cada vez maiores
e dominados pelas tecnologias, os postos de trabalho deixaram de ser restritos
aos médicos, enfermeiros e demais profissionais da área. Economistas, gestores,
administradores, engenheiros, comunicadores e uma variedade de especialistas de
diversos campos são cada vez mais comuns nas empresas de saúde, o que abre
novas perspectivas e oportunidades no mercado de trabalho.
As
mudanças beneficiaram o assistente de recursos humanos, Anderson Godoy. Formado
em Gestão de RH, ele iniciou a busca por uma vaga no mercado quando ainda era
estudante, mas com um objetivo bem definido. “Eu queria trabalhar no RH de uma
instituição de saúde. Consegui como estagiário e, posteriormente, fui
efetivado. Cuido de diversos assuntos relacionados à administração de pessoal.
É diferente em alguns termos. Eu não tenho contato técnico, mas preciso saber alguns
assuntos específicos para desenvolver um bom papel”, conta Godoy, que está na
empresa há três anos e meio.
Para
Moyses, a evolução força uma mudança de comportamento. “Uma empresa bem
administrada consegue servir bem ao seu cliente. Na área da saúde, isso não é
diferente. A qualidade dos assuntos clínicos continua sendo a grande
prioridade, mas os novos tempos evidenciam a necessidade de uma administração
profissional, que se preocupe com o bem estar do funcionário, das pessoas e com
todos os aspectos de gerenciamento da instituição. Uma companhia bem gerida
tende a ter um bom serviço”, destaca.
Outro fator que favorece o setor é um fenômeno típico de um
mercado emergente: o crescimento da renda da população, que passa a se cuidar e
procurar mais qualidade de vida. Além disso, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), o número de brasileiros com mais de 65 anos de idade,
justamente a faixa etária que mais utiliza os serviços, deve aumentar cerca de
8% nos próximos dois anos.
Foto – Coordenador do curso de MBA Executivo em Saúde da IBE-FGV, Jamil Moyses.
Crédito – Divulgação.
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