Uma boa saída para essa questão seria o governo
federal investir mais no sistema hidroviário do País. Estudo recente da
Confederação Nacional de Transportes (CNT) mostrou que o Brasil dispõe de uma
das maiores redes hidrográficas do mundo, mas que é pouco utilizada. Dos 63 mil
quilômetros de extensão, apenas 41,6 mil são de vias navegáveis e, destas,
pouco menos de 21 mil quilômetros podem ser economicamente utilizados.
O estudo da CNT só comprova o que já se sabe, ou
seja, a administração pública tem sérios problemas de gestão que a impedem de
aplicar os recursos disponíveis em orçamento: entre 2002 e junho de 2013, o
governo destinou para o setor R$ 5,24 bilhões, mas apenas R$ 2,4 bilhões foram,
de fato, aplicados. Se a totalidade dos recursos tivesse sido aplicada, ainda
assim seriam atendidas apenas 10% das necessidades, pois o estudo da CNT mostra
que são necessários investimentos de R$ 50 bilhões em melhorias da
infraestrutura hidroviária.
(*) Mauro Lourenço Dias, engenheiro
eletrônico, é vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, de São
Paulo-SP, e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no
Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
E-mail: fiorde@fiorde.com.br
Site: www.fiorde.com.br
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