Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia de Março de 2019 demonstram que foram eliminados 43.196 postos de trabalho no Brasil,
Na Região Metropolitana de Campinas (RMC) foram gerados em Março deste ano, 327 postos de trabalho, que representa uma redução de 86,52% em relação aos 2.426 postos gerados em Março de 2018. No acumulado do ano, Janeiro a Março de 2019, foram criados 7.676 postos, cerca de 14,55% acima dos 6.701 postos gerados em 2018. No acumulado dos últimos 12 meses, foram gerados 8.771 postos, no período.
Na RMC, no mês de Março de 2019, os destaques positivos foram os Serviços, a Construção Civil, a Administração Pública e a Agropecuária, que juntos, criaram 709 postos, e negativos foram: a Indústria e o Comércio, que juntos, eliminaram 478 postos. Nos municípios da região, 06 apresentaram 1.380 postos eliminados, e 14 geraram juntos, 1.707 postos. “Verifica-se então, que o resultado na geração de empregos na RMC, foi muito reduzido, tirando um pouco do otimismo que apresentou em Fevereiro de 2019”, aponta o diretor da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), economista Laerte Martins.
Em Campinas foram eliminados em Março de 2019, 516 postos, cerca de 188,81% abaixo dos 581 criados em Março de 2018. No acumulado do ano, Janeiro a Março, foram criados 1.324 postos, cerca de 37,69% abaixo dos 2.125 postos gerados no acumulado de 2018. Em relação aos últimos 12 meses, foram gerados 3.596 postos.
Em Março de 2019, o único segmento positivo foi a Construção Civil, que gerou 86 postos; a Indústria, os Serviços, o Comércio, a Administração Pública e a Agropecuária, que juntos, eliminaram 609 postos. “Constata-se assim, que os números do Emprego em Março de 2019, reverteram à tendência positiva que se abria no início do ano de Janeiro a Fevereiro”, diz Martins. “A crise econômica, ainda presente negativamente, agora acrescida ainda da aprovação da Reforma Previdenciária, afetando o nível de Confiança das Empresas e dos Consumidores. As Empresas não investem e os consumidores não compram, refletindo no nível da oferta e procura para a Empregabilidade”, finaliza o economista da Acic.
Foto: Diretor da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), economista Laerte Martins.
Crédito: Divulgação.
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