As vendas do comércio varejista baiano retomam, no
mês de julho, ritmo de crescimento. O volume de negócios realizados nesse mês
registrou expansão de 2,5% em relação a igual mês do ano passado. No varejo
nacional a taxa foi positiva em 6,0%, considerando a mesma base de comparação.
Segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na análise sazonal o varejo na
Bahia registrou crescimento de 0,9%. Os dados foram apurados por essa pesquisa
realizada em âmbito nacional e analisados pela Superintendência de Estudos
Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do
Planejamento (Seplan).
DESEMPENHO DO VAREJO POR RAMO DE ATIVIDADE
O comportamento das vendas no mês de julho foi
determinado pelos segmentos de Móveis
e eletrodomésticos, Artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e Hipermercados, supermercados, produtos
alimentícios, bebidas e fumo. O maior impacto coube ao segmento de Móveis e eletrodomésticos que
apresentou uma expansão nas vendas na ordem de 15,7%. Esse comportamento é
atribuído à política de incentivo do governo ao consumo, através da manutenção
de alíquotas de IPI reduzidas para os artigos desse segmento. Quando
desagregado, observa-se que a maior contribuição veio das vendas de
eletrodomésticos.
Com a expansão de 3,4%, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios,
bebidas e fumo apresentou a terceira maior contribuição para o
aquecimento dos negócios, nesse mês, para o varejo baiano. Apesar da sua
extrema relevância para o setor, as vendas da atividade estão reprimidas em
função do comportamento dos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice
geral no período de 12 meses.
Quanto ao comportamento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação observa-se
uma variação negativa nas vendas pelo segundo mês consecutivo. Esse
comportamento está relacionado com o processo de desvalorização do real frente
ao dólar, pois há desestímulo a compra de produtos importados. Nesse aspecto,
como uma grande parte dos produtos comercializados pela atividade tem
componentes importados, as vendas acabam sendo atingidas.
O
comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou em
julho acréscimo de 2,0% nas vendas. No acumulado dos últimos 12 meses a
expansão no volume de negócios foi de 5,8%.
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