O comércio varejista na região de Campinas registra pela segunda vez consecutiva o melhor desempenho do Estado no mês de junho. Em maio a região também havia se destacado. O faturamento real foi de R$ 5,07 bilhões, a maior cifra registrada para o mês desde 2014. Na comparação com o mesmo período de 2017 as vendas apontaram alta de 10,2%. No primeiro semestre do ano, o crescimento foi de 10,4% e, no acumulado dos últimos 12 meses, houve uma elevação de 7,2%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSP em parceria com o SindiVarejista de Campinas e que tem como base informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Das nove atividades analisadas, sete apresentaram crescimento nas vendas em relação a junho do ano passado, com destaque para: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos com alta de 125,2%; e outras atividades com crescimento de 5,4%. Somadas, essas atividades contribuíram com 8,3 pontos porcentuais para o resultado final.
Em contrapartida, os segmentos de autopeças e acessórios registraram queda de 6,5%; e de lojas de vestuário, tecidos e calçados com redução de 1,2% nas vendas. Juntos, impactaram negativamente o desempenho geral em 0,3 ponto porcentual.
A presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito, avalia que os resultados de vendas do varejo em junho afastaram os temores de impactos mais profundos da paralisação dos caminhoneiros sobre a atividade. Esses reflexos ficaram restritos a maio. “Além disso, o resultado de junho, em termos gerais, pode ser qualificado como positivo, considerando os reflexos observados em outros indicadores de atividade, como na indústria, e, principalmente, sobre a inflação, que subiu de forma vigorosa entre maio e junho. A manutenção do ritmo de vendas em padrões positivos, dessa forma, indica que, ao mesmo tempo que a intenção de consumo permaneceu estável, a tendência para o comportamento do varejo até o fim do ano também segue em patamares otimistas”, disse.
Sanae Saito informou também que as turbulências políticas refletidas no mercado de câmbio e nas bolsas são elementos importantes para definição do comportamento do varejo até o fim de 2018. “No momento, assumem-se como tendências, que devem prevalecer até o final do ano, um cenário de inflação sob controle e manutenção de equilíbrio no quadro institucional e político. Entretanto, isso não exclui a atenção para a intensidade que esses efeitos terão sobre o comportamento futuro dos preços, pois disso dependerá a manutenção do ritmo de vendas observado até agora”, analisou.
Foto 1 – Comércio de Campinas da Rua 13 de Maio.
Foto 2 – Presidente do SindiVarejista, Sanae Murayama Saito.
Crédito: Divulgação.
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