A construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) começou o ano em alta. O setor registrou a abertura de 516 vagas de trabalho com carteira assinada no mês de janeiro, o melhor resultado nos últimos 11 meses. O balanço foi divulgado na última quinta-feira (28/02) pelo Ministério da Economia, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números do mês passado só ficaram abaixo de janeiro de 2018, quando o saldo foi de 636 postos abertos.
De acordo com os números do Caged, no mês de janeiro foram admitidos 2.234 trabalhadores e demitidos 1.718, resultando no saldo de 516 contratações pelo setor nos municípios que formam a RMC. Em dez cidades o saldo foi positivo, sete fecharam o período no negativo e em dois, o saldo foi zero.
Indaiatuba foi o município com maior número de vagas abertas com 175, seguida por Campinas com 123 e Americana com 120. Paulínia liderou as cidades que apresentaram mais demissões que contratações: – 37, seguida por Hortolândia (21) e Jaguariúna (15)
Para o presidente da Associação Regional da Construção de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, o balanço de empregos do Caged em janeiro reforça a expectativa de toda a cadeia do setor, – responsável por 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – que prevê uma alta de 1,8% para este ano na comparação com o ano passado. “A previsão de crescimento não é muito alta quando comparamos até 2014, quando o setor vivia um boom de lançamentos, construções e vendas de empreendimentos, mas acompanha a retomada iniciada no ano passado”, afirma.
De acordo com Oliveira Lima, os indicadores de mercado são favoráveis, especialmente para os segmentos voltados para médio e alto padrão. Ele lembra que a quantidade de crédito para financiamento de imóveis vem aumentando, a geração de empregos dá sinais de reaquecimento e há uma melhora no humor e intenção de consumo entre os consumidores para aquisição de longo prazo. “Este conjunto estimula os lançamentos por parte das construtoras, gerando mais empregos e receitas”.
No caso dos imóveis populares, principalmente os do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, que contam com subsídios do governo federal, a tendência é que também ocorra uma retomada nos próximos meses. Na quarta-feira, o ministro do Desenvolvimento Regional anunciou que pediu a antecipação de R$ 1,35 bilhão para reaquecer o programa. “Tem também o programa que o governo estadual anunciou no inicio do ano, que vai ajudar no lançamento de empreendimentos e reaquecer o setor”, completa Lima.
O setor da construção civil da Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou 360 postos formais de trabalho no ano de 2018. Apesar de negativo, o número representou uma forte queda na comparação com 2017, quando toda a cadeia eliminou 1.229 vagas, no momento mais crítico da crise econômica do país. Em dezembro, as empresas que compõem o setor eliminaram 50 postos na região.
Nos 20 municípios da RMC, em oito deles foram abertas mais vagas do que fechadas no ano passado. O destaque foi Paulínia, onde o setor gerou 1.049 postos de trabalhos no acumulado de doze meses. Artur Nogueira (42), Campinas (25), Holambra (31), Indaiatuba (116), Jaguariúna (24), Nova Odessa (13), Valinhos (28) e Vinhedo (50) também encerraram o ano com saldo positivo.
Foto: Presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho.
Crédito: Divulgação.
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