O Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m² – projeto-padrão R8-N) registrou, em novembro, alta de 0,25% na comparação com o mês anterior. Dentre os componentes do CUB/m² observou-se que o custo com material cresceu 0,05%, as despesas administrativas apresentaram elevação de 5,64% e os equipamentos, alta de 7,20%. O custo com a mão de obra manteve-se estável.
O custo do metro quadrado de construção em Belo Horizonte, para o projeto-padrão R8-N (residência multifamiliar, padrão normal, com garagem, pilotis, oito pavimentos-tipo e três quartos) que em outubro era R$1.326,31 passou para R$1.329,56 em novembro.
O CUB/m² é um importante indicador de custos do setor e acompanha a evolução do preço de material de construção, mão de obra, despesa administrativa e aluguel de equipamento. É calculado e divulgado mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), de acordo com a Lei Federal 4.591/64 e com a Norma Técnica NBR 12721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Na composição do CUB/m² (projeto-padrão R8-N) o custo com a mão de obra representou, em novembro, 56,09%, os materiais de construção responderam por 39,73% e as despesas administrativas/aluguel de equipamentos foram responsáveis por 4,18%.
Também observou-se no mês um aumento nos seguintes materiais de construção: concreto fck 25 MPa (2,98%), aço CA 50 10 mm (+1,00%), placa cerâmica (0,36%) e disjuntor tripolar 70A(0,29%). Os demais insumos componentes do CUB/m², como a areia, a brita, a fechadura e a tinta ficaram estáveis.
Para o economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti, o menor ritmo da inflação, que deverá encerrar 2017 abaixo do centro da meta, já que as expectativas da pesquisa Focus, realizadas e divulgadas semanalmente pelo Banco Central, sinalizam alta de 3,03%, ajuda a explicar o resultado do custo com material de construção ao longo desse ano. “Apesar de alguns itens apresentarem aumentos elevados, referem-se a altas pontuais e não generalizadas”, pontua.
Resultado acumulado de janeiro a novembro de 2017: O CUB/m² (projeto-padrão R8-N) acumulou alta de 4,95% no período de janeiro a novembro/17. Esse resultado refletiu aumentos nos seguintes custos: 1,39% no material de construção, 7,88% na mão de obra, 1,58% nas despesas administrativas e 7,20% no aluguel de equipamentos.
De janeiro a novembro/17 as maiores altas de preços foram observadas nos seguintes materiais: disjuntor tripolar 70A (+13,84%), janela de correr (+11,94%), tubo de ferro galvanizado 2 ½”(+10,72%), vidro liso transparente 4mm (+8,96%), tinta látex (+8,48%) e chapa compensado plastificado 18mm (+7,33%).
Acumulado nos últimos 12 meses (dezembro/16 – novembro/17): Nos últimos 12 meses o CUB/m² (projeto-padrão R8-N) registrou alta de 5,06%, o que foi reflexo das seguintes variações: 1,57% no custo com material de construção, 7,88% no custo com a mão de obra, 2,43% nas despesas administrativas e 7,20% no aluguel de equipamentos. Os materiais que apresentaram maiores elevações em seus preços neste período foram: janela de correr (+15,65%), disjuntor tripolar 70A (+13,55%), tubo de ferro galvanizado 2 ½” (+11,53%), chapa compensado plastificado 18mm (+11,45%) e tinta látex (+9,49%).
Resultado do CUB/m² desonerado: O CUB/m² desonerado aumentou 0,26% em novembro deste ano, acumulando alta de 4,78% de janeiro a novembro e 4,90% nos últimos 12 meses (dezembro/16 – novembro/17).
A metodologia de cálculo do CUB/m² e do CUB/m² desonerado é a mesma, ou seja, ambos seguem as determinações da Lei Federal 4.591/64 e da ABNT NBR 12.721:2006. A diferença encontra-se no percentual de encargos sociais incidentes sobre a mão de obra. No CUB/m² que não considera a desoneração da mão de obra, os encargos previdenciários e trabalhistas (incluindo os benefícios da Convenção Coletiva de Trabalho) totalizam 189,74%. Já no CUB/m² desonerado, os encargos previdenciários e trabalhistas (também incluindo os benefícios da Convenção Coletiva) somam 155,94%.
Foto 1: Empresa de Construção Civil.
Foto 2: Economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti.
Crédito: Divulgação.
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