A proximidade da comemoração do Dia das Crianças traz sempre aquela tradicional reflexão carregada de culpa pelos pais: O que tenho feito pelo meu filho? Será que ele se diverte como uma criança saudável deve aproveitar?
Para a neuropsicopedagoga, do Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE), Escola de Educação da Unità Faculdade, Debora Corigliano, é fundamental perceber que o período da infância é único e que, como pais, é preciso permitir que as coisas aconteçam no tempo certo. “Se a criança não tiver oportunidades de viver uma infância saudável, provavelmente a viverá em outras fases e isso não é positivo. Por isso, é necessário deixar que as crianças sejam crianças!”, ressalta.
Confira cinco dicas da especialista para que os pais contribuam com uma infância saudável:
Permita que seu filho brinque: A criança precisa fazer coisas de criança. Permita e incentive que ela brinque não só com jogos educativos ou eletrônicos, mas com terra, água, na chuva, no banho, com tinta e com bola. Deixe que ela pise descalça na grama e no chão, e que tenha contato com animais.
Repense os tipos de brinquedos: Pergunte a si mesmo se seu filho tem mais brinquedos dos quais o farão interagir com outras crianças ou brinquedos nos quais ele brincará sozinho. O relacionamento com o próximo ajuda a criança a lidar com fortes emoções e pode protege-la da depressão, da solidão e da evasão escolar quando for adolescente.
Participe da vida de seu filho: Brinquem, cantem, riam e se arrisquem juntos! Permita que ele faça parte da sua vida. “Fazer junto é o segredo da cumplicidade entre pais e filhos”.
Seja efetivamente pai e mãe: Seu filho precisa de pais presentes e não de bens materiais para suprir a sua ausência. Organize-se para curtirem juntos cada momento da infância do pequeno. “Lembre-se que proporcionar uma infância boa não envolve custo, apenas tempo e dedicação”.
Pergunte ao seu filho “o que é ser criança?”: De acordo com a resposta, você saberá se ele está vivendo uma infância feliz ou uma adolescência prematura e sem graça. “A infância deve durar o maior tempo possível e os pais devem colaborar para que uma menina de 10 anos ainda tenha característica de criança e não a de um adulto em miniatura”, finaliza.
Foto: Neuropsicopedagoga, do IBFE, Escola de Educação da Unità Faculdade, Debora Corigliano.
Crédito: Divulgação.
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