Foi também um momento de projeção para o trabalho das organizações sociais e para as urgências da região.
Os projetos foram avaliados por uma banca de especialistas, representada por Bruno Bidoia, da Responsabilidade Social da Raízen; Carlo Pereira, Sustentabilidade da CPFL Energia; Luciana Scuarcialupi, da Fundação Telefônica e João Borges, cofundador da Dreamshaper. Para avaliação a banca levou em conta os critérios: viabilidade do negócio, alinhamento do negócio com a organização, potencial de retorno e experiência da equipe e da organização.
Entre as finalistas, o Núcleo de Ação Social (NAS) e a Sociedade Humana Despertar (SHD) são as grandes vencedoras da noite. A primeira com um projeto de coworking, o
Também se apresentaram as organizações Minha Campinas, com o projeto para o curso Desvendando o Politiquês; Fundação Eufraten, e o projeto do Bazar do Bem; Sonhar Acordado e o projeto Clube dos Sonhadores; Instituto Oikon com o desenvolvimento de um aplicativo de meditação Autoconexão e a Associação Evangélica Assistencial (AEA), que pretende criar um estacionamento no terreno não utilizado de sua sede.
Iniciativa pioneira na região, o programa reúne práticas de empreendedorismo e mercado adaptadas e alinhadas ao terceiro setor para elaboração de novos negócios. Desde março deste ano, as OSCs da região de Campinas desenvolveram negócios sociais para gerar receita além das doações e minimizar situações financeiras imprevistas em suas rotinas. O programa selecionou as organizações por meio de edital e contou com o acompanhamento de mentores voluntários especializados na área do novo negócio da organização.
A Phomenta, idealizadora deste projeto, se inspirou em experiências de sucesso da Rede Global de Pro Bono, em Cingapura, para elaborar a primeira edição do Phomenta Labs, “uma das organizações sociais que visitamos assiste pessoas com deficiência física e visual e criou 7 negócios sociais dentro da organização, de call center a terceirização de serviços de mão de obra para eventos, que além de empregar e incluir as pessoas com deficiência, juntos geram US$ 500 mil de lucro por ano, valor reinvestido na própria organização que em 5 anos não dependerá mais de verbas de terceiros e do setor público para manter-se”, conta Lorhan Caproni, co-fundador da Phomenta. Segundo ele, “as OSCs precisam trilhar um caminho em busca da autossustentabilidade, elas são organizações sem fins lucrativos e isso significa que seu lucro não pode ser compartilhado, mas não impede que ela gere lucro para reinvestir em suas atividades impactando ainda mais nas comunidades em que atua”.
A Phomenta nasce em 2015 com o objetivo de reinventar a filantropia no interior de São Paulo, trazendo credibilidade e transparência para quem quer investir, seja pessoa física ou jurídica. Os investidores são conectados apenas com projetos sociais auditados e curados a partir dos critérios de solidez, gestão, transparência e impacto. Com sede em Campinas, a Phomenta já atua em sete cidades e movimentou mais de três milhões de reais para projetos sociais.
Foto 1 – Público presente ao Demo Day Social.
Foto 2 – Banca Phomenta e vencedores.
Crédito Mariana Rodrigues.
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