A Japan Tobacco International (JTI) anunciou no dia 20 de junho que suspendeu as atividades operacionais de sua recém-instalada Fábrica de Cigarros por 60 dias. O motivo é a demora no aditamento do registro de suas marcas junto à Anvisa. A multinacional japonesa requereu o aditamento há mais de 70 dias para alterar o registro de suas marcas de importadas para combinadas, quando podem ser tanto importadas quanto fabricadas no Brasil. O prazo em que a agência deveria analisar o aditamento é de 30 dias.
Como a Fábrica está operando desde abril e a mudança dos registros ainda não foi autorizada pela Anvisa, os estoques estão cheios, impossibilitando a continuidade da produção. A parada do processo produtivo afeta diretamente mais de 70 colaboradores diretos e mais de 100 indiretos, e a seleção de mais 20 postos que estavam anteriormente previstos está temporariamente suspensa. A operação da Fábrica de Cigarros no Brasil – a primeira da JTI na América Latina – é um investimento de cerca de R$ 80 milhões. “Dependendo do Estado, o imposto com a venda de cigarros no Brasil chega a ser superior a 80%. Com a demora no aditamento pela Anvisa, oferta de novas vagas deixa de acontecer para uma empresa que está em forte crescimento e mercadorias deixam de ser vendidas e arrecadar divisas para o governo. Além disso, a impossibilidade de uma empresa legalmente estabelecida vender seus produtos abre brecha para o mercado ilegal de cigarros, que hoje representa cerca de 48% do total, de acordo com Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP)”, diz Flavio Goulart, Diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação.
Em abril deste ano, a JTI recebeu a homologação do Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (SCORPIOS). Trata-se de um procedimento da Receita Federal do Brasil (RFB) que, desde 2007, obriga os fabricantes a instalarem um dispositivo da Casa da Moeda para produzir uma etiqueta inteligente. Nela, estão contidas informações como nome do fabricante, data de fabricação, faixa de tributação e destino do produto. Com esses dados, invisíveis a olho nu, os auditores da RFB podem inspecionar os pontos de venda e, com um leitor digital, verificar se o cigarro comercializado foi produzido de forma legal e se o fabricante recolheu todos os impostos.
A JTI é membro do Grupo de Empresas Japan Tobacco (JT), uma das líderes internacionais de produtos de tabaco, com sede em Genebra, na Suíça. Nós fabricamos e vendemos algumas das melhores e mais conhecidas marcas de cigarro do mundo, Winston e Camel. Desde que o nosso negócio foi estabelecido, em 1999, temos crescido significantemente por meio do compromisso do nosso internacional e diversificado grupo de 27 mil colaboradores. Nós colocamos qualidade no centro de tudo que fazemos. Nosso portfólio reúne marcas tradicionais com uma rica história, além de novos produtos, desenvolvidos e impulsionados pelo o que há de mais novo em termos de inovação. Neste misto de herança e inovação, todas as nossas marcas dividem o mesmo padrão de qualidade e cada uma tem um papel importante no nosso crescimento.
Foto: Fábrica da JTI em Santa Cruz do Sul.
Crédito: Divulgação.
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