ARTIGO DA DOUTORA MÁRCIA TORREZAN DELAMAIN
Existe uma relação mútua entre saúde e família que nos leva a refletir como uma doença como o câncer pode trazer a ruptura deste cenário. Como consequência, uma série de repercussões
Passado o choque inicial do diagnóstico, a fase de aceitação dos familiares é fundamental para que o paciente também aceite a doença. Juntos irão construir um ambiente propício e acolhedor para que o tratamento transcorra da melhor forma possível. Diminuir o sofrimento psicológico e emocional de ambos os lados também é importante para se dar espaço às ações que devem ser prestadas ao plano terapêutico do paciente. Quando a família está bem informada, tem maiores condições de participar do tratamento e agir de forma coerente e participativa com a equipe de saúde.
Aos poucos, novas rotinas vão surgindo, novas situações são colocadas à prova. Alguns conseguem lidar com estas novas situações de forma mais amena, mais resolutiva e acabam assumindo posições novas neste núcleo familiar. Este fato muitas vezes traz o sentimento de alívio e esperança para seus demais entes.
Momentos leves e de descontração vão surgir no decorrer da jornada. Estratégias de enfrentamento da doença vão surgir também. Juntos será mais fácil, por mais dolorido que seja. E como fazer para esta engrenagem funcionar? Como a família pode ajudar? Ficar atento aos cuidados de higiene do paciente, estimular a alimentação, auxiliar na locomoção e atividades físicas quando possível. Estimular o riso e o sorriso: um bom filme, uma boa música, talvez. Não se esquecer da vaidade, do perfume ou da maquiagem. Ficar atento às medicações e orientações médicas e manter uma comunicação alinhada com a equipe o acompanha.
A partir do momento em que a família se alia ao tratamento do paciente, ambos saem ganhando. O paciente adquire mais confiança em seus familiares, fortalecendo os laços de parceria e companheirismo, enquanto a família aprende a se reorganizar numa ajuda mútua. É possível, então, que se estabeleça um novo lar!
Márcia Torresan Delamain é médica hematologista, graduada pela Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp e residência médica pela Unicamp. Tem título de especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, com especialidade em Transplante de Medula Óssea. Mestre e Doutora pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Membro da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Atua como médica assistente no Hemocentro – Unicamp e Oncologia Américas – e como hematologista do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia atua no Instituto do Radium e Hospital Madre Theodora.
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