uma expansão de 2,2% e registrar um crescimento ainda menor, de 2%, em 2014. A
projeção foi feita pela Federação e pelo Centro das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp e Ciesp) nesta terça-feira (10/12). Os números são previstos pelo Departamento de
Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) das entidades. Segundo a área, o
Produto Interno Bruto (PIB) da indústria deve fechar o ano com crescimento de
1,5% e avançar 2,5% em 2014, enquanto a atividade industrial, também medida
pela Fiesp, deve apresentar variação positiva de 2,5% em 2013. Já em 2014, o
desempenho do setor manufatureiro deve ser menor, a 1,8%. “Ano que vem
novamente vamos ficar para trás, com uma previsão para o mundo próxima de 3% e
para o Brasil perto de 2%. Esse crescimento é muito pouco para a realidade do
país”, afirmou Paulo Skaf, presidente da
Fiesp e do Ciesp, se referindo às projeções do Fundo Monetário Internacional
(FMI) de expansão média de 3,6% da economia mundial no próximo ano.
O diretor avaliou que, comparado com o baixo
crescimento em 2012, “não dá para dizer que 2013 não tenha sido muito melhor
que 2012. Não estamos só querendo falar das obras do mal, mas é o
reconhecimento da realidade que estamos passando”, completou.
Francini afirmou ainda que os mercados
exportador e importador do país devem enfrentar uma inversão de papéis em 2014,
já que as vendas externas brasileiras devem crescer 8,7% em 2014, contra o
baixo desempenho de 0,3% este ano, enquanto as importações devem cair 3,1% no
próximo ano, ante ganho de 7,5% em 2013.
Segundo as projeções da Fiesp/Ciesp, o
consumo das famílias deve apresentar crescimento de 2,3% em 2013 e diminuir
para taxa positiva de 2,2% em 2014. Em 2010, o consumo chegou a crescer 6,9% no
ano. “Isso significa baixa demanda ou demanda que não tem vigor. É o que sempre
falamos de querer fazer política sobre o mercado de consumo, chega uma hora em
que abre o bico”, alertou o diretor.
O Diretor do Departamento de Competitividade
de Tecnologia (Decomtec) da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho reiterou os
entraves do setor produtivo do país no que diz respeito à burocracia, ao
pagamento de tributos e ao custo de produção. “O custo de produção, levando uma
série de fatores como tributação, custo de capital de giro, logística, é 34,2%
acima do que é produzido lá fora. É um custo alto, que tira a competitividade
brasileira”, afirmou Roriz.
Roriz também citou o ranking de
competitividade da Fiesp, lançado em novembro deste ano. O Brasil é 37º
colocado em uma lista com 43 países. “Em 12 anos o país avançou três posições,
enquanto a China avançou oito posições nesse mesmo período e a Coreia 11
posições”, disse.
Na contramão, o caminho para acordos
comerciais ainda parece incerto, na avaliação do diretor do Departamento de
Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex), Thomaz Zanotto. “O ano
começou com o país bastante parado nas negociações internacionais e, para a
competitividade, é muito importante que o país esteja mais integrado com as
áreas do mundo que tenham mais inovação e tecnologia”, explicou Zanotto.
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