A Fitch Ratings atribuiu, nesta quinta feira
(28/02), o rating ‘BB+’ (BB mais) à proposta de emissão de notas seniores da
Cosan Luxembourg S.A. (Cosan Luxembourg), no montante de US$ 400 milhões e com
vencimento em 2023. As notas serão incondicional e irrevogavelmente garantidas
pela Cosan S.A. Indústria e Comércio (Cosan) e avaliadas na mesma classe de
preferência das demais dívidas sem garantia da empresa. Os recursos líquidos da
emissão serão utilizados para o pagamento antecipado de parte das debêntures
emitidas pela Cosan para financiar a aquisição da Comgás, no montante de R$ 3,3
bilhões. A relação completa dos ratings está no final deste comunicado.
Os ratings da Cosan refletem a crescente
contribuição de sua diversificada base de ativos e a maior participação da
companhia em negócios com fluxos de caixa mais previsíveis, em termos
consolidados. Isto atenua parcialmente os impactos causados pela volatilidade
da indústria de açúcar e etanol. Os fundamentos dos ratings da Cosan têm sido
positivamente influenciados pela criação da joint venture com a Shell
Brazil Holdings BV (Raízen), sob uma ótica financeira conservadora, e estão
fortemente relacionados ao perfil de credito da Raízen, em razão da relevância
desta joint venture em comparação com o desempenho consolidado da Cosan
(55% do EBITDA de 2013, de acordo com as estimativas da Fitch). Os índices de
crédito pro forma da Cosan, considerando o EBITDA da Comgás no período
de 12 meses encerrado em dezembro de 2012, sua robusta posição de liquidez e o
perfil de dívida administrável também suportam os ratings.
Maior Diversificação e Menor Exposição a Açúcar e
Etanol
Alavancagem Com Tendência Decrescente, Conforme
Esperado
Considerando o ponto médio do ciclo de preços de
açúcar e e etanol, a agência estima que a Cosan deverá manter a alavancagem
líquida em torno de 3,0 vezes, preservando sua robusta posição de liquidez para
reduzir os riscos relacionados à inerente ciclicalidade de alguns de seus
negócios.
A Cosan tem mantido forte posição de liquidez. Em
31 de dezembro de 2012, o caixa consolidado totalizava R$ 2,3 bilhões e cobria
a dívida de curto prazo, de R$ 1,8 bilhão. Considerando, ainda, o fluxo de
caixa das operações (CFFO), o índice de caixa + CFFO/ dívida de curto prazo
também era forte, em 3,0 vezes. O perfil de vencimento da dívida estava
adequadamente distribuído, com concentração no longo prazo.
Geração de Fluxo de Caixa Crescente
O aumento do EBITDA refletiu, entre outros fatores,
o forte desempenho das atividades de distribuição de combustíveis – que se
beneficiaram dos avanços no processo de conversão dos postos e do favorável mix
de produtos – e as maiores margens operacionais nos negócios de açúcar, etanol
e cogeração. O aumento das margens destes últimos foi movido, principalmente,
pelo maior volume de moagem de cana-de-açúcar, pela adequada estratégia de hedge
de preços e pelo crescimento das receitas com cogeração de energia no período.
O início da consolidação do negócio de desenvolvimento de terras agrícolas,
conduzido por meio da subsidiária Radar, também contribuiu para um EBITDA
adicional de R$ 96 milhões.
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