Nas empresas, a chegada de uma nova geração implica em pessoas de diferentes
idades, costumes e estilos trocando experiências, gerenciando conflitos e
vivendo no mesmo ambiente de trabalho. De acordo com o consultor da Mega
Empresarial, Roberto Vilela, antes de qualquer coisa, é preciso não
generalizar. “Muito se fala na divisão das gerações: baby boomer, Y e Z. Mas
cada individuo é diferente e não se pode deixar que as características gerais
engessem todas as pessoas de determinada geração”, ressalta.
De Y para Z: pouca diferença de tempo, grande diferença de comportamento
A geração Y, que representa as pessoas nascidas no fim da década de 1970 e
início dos anos 1980, é encantada com os recursos tecnológicos, por exemplo.
“Como muitas pessoas visualizaram as transformações que a tecnologia
trouxe, conseguem estabelecer um comparativo entre o antes e o depois. Por
isso, valorizam e enaltecem essas novas ferramentas”, comenta.
Já para a geração Z, que nasceu na efervescência da tecnologia e não sabe como
era viver longe dos bytes, a utilização destes recursos é absolutamente natural.
Também por conta desta proximidade com todos que a internet traz, com as redes
sociais especialmente, os integrantes da geração Z têm mais dificuldades de
entender e lidar com a hierarquização nas companhias. “Se ele adicionou o
presidente da empresa numa rede social e sabe da sua família e dos seus gostos
pessoais, o profissional Z entende que tem abertura para se reportar
diretamente ao executivo mais importante da companhia. E muitas vezes há
gerentes e coordenadores que precisam ter seus espaços respeitados”,
afirma.
A geração Z também chega ao mercado com um alto nível de exigência em relação
às oportunidades que a empresa vai trazer. Mas tudo para estes profissionais é
mais urgente. “O plano de carreira precisa estar alinhado, formatado e disponível.
Já no primeiro dia, o profissional Z quer saber qual é o ponto mais alto e
quais são os degraus que ele deve atingir para chegar lá da maneira mais rápida
possível”, explica o consultor.
Por fim, o ambiente de trabalho em nada pode lembrar monotonia ou controle
excessivo. Para Roberto, o desafio é fazer com que essa geração tenha liberdade
para trabalhar e, ao mesmo tempo, que tenha foco.
Estratégias para driblar as dificuldades
A sugestão é que as metas sejam fracionadas. “No tempo de um mês, no
máximo. Há empresas que já adotam metas semanais para conseguir manter a equipe
motivada”, diz.
Além disso, o feedback é fundamental. Todos os colaboradores precisam receber
retornos sobre o seu desempenho. Mas, no caso da geração Z, essa necessidade é
ainda mais latente. “Como têm um desejo de ascensão rápida, eles querem
saber se estão sendo relevantes para a empresa e onde podem melhorar”, comenta
Roberto.
Para concluir, o consultor ressalta que todas as gerações têm muito a aprender
e ensinar. “Se você souber alinhar sua forma de gerir com as diferentes
pessoas, para conviver com essas características, você vai tirar bons
resultados desses colaboradores, porque eles estão disponíveis a encarar
qualquer desafio”, finaliza.
Fundada pela experiência de Berenice Cristina Buerger e Roberto Vilela nas
áreas de recrutamento de profissionais estratégicos e estratégias comerciais, a
Mega Empresarial completa 15 anos em 2015.
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