26 de agosto de 2015.
A
partir desta quarta-feira (26/08), a população de Hortolândia (SP) passa a contar
com um novo serviço oferecido pela Justiça. É o Cejusc (Centro Comunitário de Solução
de Conflitos e Cidadania), órgão que proporciona a conciliação de casos que, em
outras situações, poderiam resultar em processos judiciais. Por meio de um
mediador ou conciliador, casos que não dependem da decisão de um juiz podem ser
resolvidos de maneira ágil gratuita e eficiente. Para ter acesso ao serviço, o
cidadão pode procurar o mediador diretamente no fórum de Hortolândia. Este
mediador irá convocar as partes envolvidas para a conciliação. O objetivo é
resolver o conflito existente por meio do acordo entre as partes.
No
ano de 2014, conforme Amorim, mais de 100 mediações foram realizadas, Isso
significa que 100 casos de conflitos diversos, como casos de famílias, direitos
do consumidor, separações e outras situações foram resolvidas sem a necessidade
de abertura de processo, o que levaria mais tempo para ser solucionado. Além da
rapidez no atendimento da demanda do cidadão, o Cejusc diminui o nímero de
processos nos fóruns. “Um Cejusc equivale a 10 varas de família. Além disso,
temos um índice de sucesso de 93% das mediações”, exemplificou o desembargador.
“Esta é uma grande conquista para Hortolândia, que há algum tempo dependia dos
serviços do Fórum de Sumaré. Hoje, temos nosso fórum, com serviços acessíveis à
população e um trabalho maravilhoso sendo desempenhado pelo Judiciário aqui na
nossa cidade”, disse a vice prefeita. Renata lembrou que, em breve, o fórum
mudará de endereço para o novo prédio em construção, que vem sendo construído
em parceria com a Prefeitura. “O Tribunal de Justiça traz mais uma conquista
para a população de Hortolândia. O Judiciário busca de forma mais efetiva
atender ao povo por meio do Cejusc, com objetivo de proporcionar entendimento
antes que haja a procura pelo Fórum. É com grande alegria que recebemos este
serviço”, destacou a juíza Juliana Kapor.
Foto: Centro de conciliação de conflitos.
Crédito: Divulgação/PMH.