A Indústrias Romi S.A., empresa líder entre os
fabricantes brasileiros de Máquinas-Ferramenta e Máquinas para Processamento de
Plásticos, além de importante produtor no mercado de Fundidos e Usinados,
listada no Novo Mercado da Bovespa (ROMI3) — apresentou, no 3T12, crescimento
de Receita Operacional Líquida em todas as suas unidades de negócios, ante o
2T12, no entanto, continua registrando prejuízo. Neste 3T12 o prejuízo foi da
ordem R$ 7,99 milhões. O diretor de Relações com os Investidores da Romi, Fábio
Taiar, explicou que foram feitos ajustes operacionais na companhia para adequa-la
ao patamar de atividades esperadas para o futuro. “Com isso a gente teve uma
recuperação de margem bruta, uma elevação em 50% da receita, que nos permitiu
diluir um pouco melhor as despesas fixas. É claro que ainda está bastante aquém
que é de trazer a companhia para uma posição de lucratividade e não de prejuízo
líquido, mas ele é melhor do que o trimestre passado onde nós auferimos R$21,8
milhões de prejuízo”, diz.
Já o faturamento líquido da unidade de negócios
Máquinas para Plástico totalizou R$ 25,1 milhões, crescimento de 61,7%, ante o
2T12. O principal fator para esse crescimento é o aquecimento das indústrias de
bens de consumo, como embalagem, linha branca e utensílios domésticos. As
vendas físicas de Máquinas para Plástico totalizaram 64 unidades, aumento de
48,8%, na comparação com o período anterior (43 unidades).
No 3T12, a geração operacional de caixa medida pelo
EBITDA foi positiva em R$ 0,3 milhão, representando uma margem EBITDA de 0,2%
no período.
O CEO da Romi
disse que ainda tem máquinas para serem vendidas e entregues dentro do
trimestre o que pode representar um quarto trimestre melhor do que o terceiro.
Livaldo
disse que a unidade da Romi na Itália está estável e que a Burkhardt + Weber na
Alemanha por ser uma empresa de alta tecnologia permanece com seu nível de
atividade aquecido. “Na semana passada nós recebemos um pedido de uma nova
máquina da Burkhardt + Weber que vai ser fornecida na China para uma indústria
de tabaco”, revelou.
Dentro do
planejamento estratégico da Romi a companhia pretende trazer para o Brasil
algumas máquinas da Burkhardt + Weber. O Brasil tem máquinas instaladas da Burkhardt
+ Weber de muitos anos atrás. A própria Romi tem três máquinas da Burkhardt +
Weber que foram compradas na década de 60 e 70 e de lá até então não houve
novas máquinas compradas. Segundo Livaldo, essa máquina trás ganho de
produtividade devido a sua tecnologia de automação e ela se aplica bastante
para a realidade da Romi. “Nós através do Conselho de Administração aprovamos
um projeto. Nós estamos comprando três máquinas da Burkhardt + Weber que nós
vamos instalar no nosso parque. Elas vão ser produzidas no ano que vem. Duas
vão ser instaladas no ano que vem e outra em 2014 e a operação da máquina em
regime comercial está previsto para 2014. O investimento é da ordem de R$ de 15
milhões a R$ 20 milhões. A ideia é transformar essa máquina que nós estamos
instalando no nosso parque como uma vitrine para vender máquinas da Burkhardt +
Weber como um exemplo de ganho de produtividade para diversas indústrias aqui
no Brasil que a gente acredita que tem grande potencial”, disse.
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