O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento
Industrial (IEDI) fez uma avaliação da Pesquisa Industrial Mensal divulgada
nesta quinta feira (6) pelo IBGE. De acordo com o IEDI, o segundo aumento
consecutivo da produção industrial em julho que registrou 0,3%, após
crescimento de 0,2% em junho deu sinais de que o cenário para a indústria brasileira
poderá ser melhor no segundo semestre deste ano, pois no acumulado dos sete
primeiros meses, a produção caiu 3,7%. No entanto, a cautela quanto ao
andamento das atividades industriais permanece, sobretudo diante dos dados
divulgados nesta quinta feira pelo IBGE para a indústria regional.
Além disso, uma tendência de crescimento mais
sustentado da produção industrial fica difícil de verificar, sobretudo quando
estados com participação importante na indústria nacional não conseguem
“firmar” um ritmo de atividade produtiva. São os casos de São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais.
A preocupação com o desempenho da indústria neste
ano fica mais clara ao se observar que, no acumulado dos sete primeiros meses
do ano, a produção apresenta forte retração em São Paulo (–5,9%) e no Rio
(–6,6%); em Minas, também há recuo da produção, ainda que em menor medida
(–1,2%). Vale lembrar que esses estados representam mais de 60% produção do
País.
De acordo com os dados divulgados
pela Pesquisa Industrial Mensal – Regional do IBGE, na passagem de junho para
julho, com ajuste sazonal, a produção industrial caiu em nove dos catorze
locais pesquisados. Os recuos mais acentuados foram registrados nos estados de
Goiás (– 6,3%), Amazonas (– 5,9%) e Pará (– 3,2%). Paraná (– 1,1%), São Paulo
(–0,7%), Rio Grande do Sul (– 0,7%), Espírito Santo (–0,6%), Pernambuco (–0,6%)
e Minas Gerais (–0,2%) também registraram alta na produção industrial. Por
outro lado, Rio de Janeiro (4,6%) recuperou parte da perda de 5,1% assinalada
no mês anterior. Região Nordeste (0,9%), Bahia (0,4%), Ceará (0,4%) e Santa
Catarina (0,2%) apontaram recuos menos intensos.
A produção industrial acumulada nos sete meses doa
no apresentou queda em oito das quatorze localidades. Quatro locais recuaram
acima da média nacional (–3,7%): Amazonas (–7,6%), Rio de Janeiro (–6,6%),
Espírito Santo (–6,0%) e São Paulo (–5,9%). As demais taxas negativas foram:
Rio Grande do Sul (–2,9%), Santa Catarina (–2,9%), Ceará (–1,4%) e Minas Gerais
(–1,2%). Nesses locais, o menor dinamismo foi influenciado por fatores
relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis,
motos, aparelhos de ar condicionado, celulares e relógios) e de bens de capital
(especialmente os caminhões), além da menor produção dos setores extrativos
(minérios de ferro), têxtil, vestuário e metalurgia básica. Por outro lado,
Goiás (5,7%), Pernambuco (4,1%), Bahia (2,9%), Região Nordeste (2,1%) e Paraná
(1,8%) assinalaram os resultados positivos no índice acumulado no ano, enquanto
Pará (0,0%) ficou estável frente a igual período do ano anterior.
Goiás. Em julho, a indústria paranaense apresentou queda
de (6,3%), com dados livres de efeitos sazonais. Na comparação mensal (mês/
mesmo mês do ano anterior), o estado registrou queda de 11,5%, taxa
impulsionada pelos setores de: produtos químicos (–36,8%) e minerais não
metálicos (–14,6%). Por outro lado, as contribuições positivas podem ser
observadas pelos setores de: alimentos e bebidas (4,6%), metalurgia básica
(7,4%) e indústrias extrativas (2,9%). No acumulado no ano de 2012 a produção
industrial avançou (5,7%), com destaque para a alta nos setores de: produtos
químicos (20,9%), metalurgia básica (10,6%), minerais não metálicos (6,2%) e
indústrias extrativas (0,8%).
As empresas familiares respondem por dois terços do total de empresas no mundo. No Brasil,…
ARTIGO DE MATHIAS FERRAZ Não seria ótimo se seus clientes enviassem suas listas de compras…
Embora itens básicos como seguro contra incêndio e saúde sejam frequentemente requisitos legais para as…
O Lide Campinas promoveu, nesta quarta-feira (24/04), na Casa Lide, em São Paulo, um encontro…
A Zucatoys, fabricante de brinquedos que estimulam as crianças a dar asas à imaginação, apresenta…
Muitos executivos desejam diversificar seus investimentos no exterior, mas não sabem como, têm muitas dúvidas…