A situação da perda de postos de trabalho na indústria regional é preocupante. O mês de maio teve 250 demissões. O número é inferior ao mês de abril que teve 950 demissões, no entanto, em 29 meses, de janeiro de 2014 a maio de 2016 foram 14.600 demissões, o que representa na média a perda de 503 postos de trabalho por mês. “Nós temos um drama social no país hoje que são 12 milhões de desempregados. Levando-se em conta que cada família tenha três pessoas, isso representa cerca de 36 milhões de pessoas que deixaram de consumir e assim para a roda da economia. A volta do emprego é fundamental e é a nossa principal meta porque a economia só gira se tiver demanda para que haja produção e isso gera também novos empregos e gera impostos para poder fazer o país crescer. Essa expectativa boa por parte do empresariado é um sinal de que nós devemos voltar a contratar, talvez isso demore um pouco mais até que os efeitos dessa nova política econômica surjam. O que nós estamos sentindo agora são os efeitos das expectativas e nós estamos atraindo investimentos. Os estrangeiros são mais espertos que nós. Eles já estão investindo no Brasil. Nós estamos tendo muito investimento internacional no país porque o Brasil está barato com o Real desvalorizado e porque eles estão vendo que o horizonte é bom, que existe essa expectativa essa expectativa atrai investimento”, avalia Nunes.
O diretor do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, disse que recentemente esteve em Brasília junto com um grupo de 200 líderes empresariais liderados pelo presidente da Fiesp/Ciesp. Paulo Skaf, reunidos com o presidente e exercício Michel Temer. Segundo Nunes foram apresentadas cinco propostas de medidas que podem recuperar no curto prazo a economia brasileira. Dentro das propostas está não ocorrer novos aumentos de impostos e queda na taxa e juros, pois segundo José Nunes Filho, a queda de dois pontos percentuais na taxa de juros representa R$ 80 bilhões de economia no serviço da dívida pública nos atuais R$ 4 trilhões. A terceira proposta de acordo com Nunes, seria irrigar a economia com crédito usando o depósito compulsório dos bancos que está nas mãos do Estado. A quarta proposta seria aumentar o crédito e incentivos para exportação diminuindo a burocracia, diminuindo a taxação da cadeia produtiva da exportação e também irrigar com crédito a exportação para incentivar e aproveitar esse mercado internacional. A quinta proposta seria a volta dos investimentos em infraestrutura utlizando as percarias público privadas (PPs) das concessões, mas concessões reais que forneçam segurança jurídica e rentabilidade para os investidores para atrair capital e ter investimentos de alto nível. “Nós precisamos de portos, aeroportos, de estradas, hidrelétricas e ferrovias. Isso tudo além de gerar empregos, de gerar riqueza para o país, vai aumentar a competitividade para a indústria brasileira porque vai ter mais oferta de infraestrutura e de melhor qualidade. Essas cinco medidas o presidente Temer aceitou e o ministro Meirelles também aceitou e são viáveis de serem aplicadas sem que tenham que passar pelo Congresso e que podem recuperar no curto prazo a economia”, finalizou.
Foto: Coletiva do Diretor do Ciesp Campinas, José Nunes Filho.
Crédito: Roncon & Graça Comunicações.
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