MELHORA O ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS EMPRESÁRIOS INDUSTRIAIS

01266_Coletiva_Ciesp_Cps_JoseNunesFilho_credito_Roncon&Graça ComunicacoesO índice de confiança do Empresário Industrial Paulista subiu para 44,5 pontos no mês de junho, mas ainda está a 5,5 pontos de distância do nível de estabilidade que é de 50,0 pontos. Isso indica que o pessimismo ainda continua, nas com tendência a alcançar o nível de estabilidade após o afastamento da presidente Dilma Roussef e o comando do governo ser assumido pelo presidente em exercício Michel Temer e consequentemente a escolha de Henrique Meirelles para ministro da Fazenda e as recentes medidas econômicas anunciadas pela pasta podem melhorar o ânimo dos empresários. Para o diretor titular do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, a situação parece ter melhorado um pouco passando de pior para mal. “Nós temos um governo novo que está há 29 dias úteis no poder, mas que já criou uma expectativa pela equipe econômica que foi montada, pela seriedade e competência dessa equipe econômica de que nós vamos ter um horizonte bom pela frente. As medidas que estão sendo tomadas são saudáveis para o país. A expectativa do investidor industrial melhorou. Com isso há expectativa de investimento e perspectiva de melhora. O que nós achamos é que temos que descolar a economia da política. Deixar a economia livre e crescer independente da política. A Lava Jato tem que fazer a limpeza dela. Tem que punir todos que são culpados e isso não deve interferir na economia”, diz.

A situação da perda de postos de trabalho na indústria regional é preocupante. O mês de maio teve 250 demissões. O número é inferior ao mês de abril que teve 950 demissões, no entanto, em 29 meses, de janeiro de 2014 a maio de 2016 foram 14.600 demissões, o que representa na média a perda de 503 postos de trabalho por mês. “Nós temos um drama social no país hoje que são 12 milhões de desempregados. Levando-se em conta que cada família tenha três pessoas, isso representa cerca de 36 milhões de pessoas que deixaram de consumir e assim para a roda da economia. A volta do emprego é fundamental e é a nossa principal meta porque a economia só gira se tiver demanda para que haja produção e isso gera também novos empregos e gera impostos para poder fazer o país crescer. Essa expectativa boa por parte do empresariado é um sinal de que nós devemos voltar a contratar, talvez isso demore um pouco mais até que os efeitos dessa nova política econômica surjam. O que nós estamos sentindo agora são os efeitos das expectativas e nós estamos atraindo investimentos. Os estrangeiros são mais espertos que nós. Eles já estão investindo no Brasil. Nós estamos tendo muito investimento internacional no país porque o Brasil está barato com o Real desvalorizado e porque eles estão vendo que o horizonte é bom, que existe essa expectativa essa expectativa atrai investimento”, avalia Nunes.

O diretor do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, disse que recentemente esteve em Brasília junto com um grupo de 200 líderes empresariais liderados pelo presidente da Fiesp/Ciesp. Paulo Skaf, reunidos com o presidente e exercício Michel Temer. Segundo Nunes foram apresentadas cinco propostas de medidas que podem recuperar no curto prazo a economia brasileira. Dentro das propostas está não ocorrer novos aumentos de impostos e queda na taxa e juros, pois segundo José Nunes Filho, a queda de dois pontos percentuais na taxa de juros representa R$ 80 bilhões de economia no serviço da dívida pública nos atuais R$ 4 trilhões. A terceira proposta de acordo com Nunes, seria irrigar a economia com crédito usando o depósito compulsório dos bancos que está nas mãos do Estado. A quarta proposta seria aumentar o crédito e incentivos para exportação diminuindo a burocracia, diminuindo a taxação da cadeia produtiva da exportação e também irrigar com crédito a exportação para incentivar e aproveitar esse mercado internacional.  A quinta proposta seria a volta dos investimentos em infraestrutura utlizando as percarias público privadas (PPs) das concessões, mas concessões reais que forneçam segurança jurídica e rentabilidade para os investidores para atrair capital  e ter investimentos de alto nível. “Nós precisamos de portos, aeroportos, de estradas, hidrelétricas e ferrovias. Isso tudo além de gerar empregos, de gerar riqueza para o país, vai aumentar a competitividade para a indústria brasileira porque vai ter mais oferta de infraestrutura e de melhor qualidade. Essas cinco medidas o presidente Temer aceitou e o ministro Meirelles também aceitou e são viáveis de serem aplicadas sem que tenham que passar pelo Congresso e que podem recuperar no curto prazo a economia”, finalizou.

Foto: Coletiva do Diretor do Ciesp Campinas, José Nunes Filho.

Crédito: Roncon & Graça Comunicações.

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