Após 10 anos da criação do Bitcoin, o mercado desta primeira criptomoeda entra num clima de otimismo em 2019 e a sua adoção é estimulada em Campinas, SP. A startup de criptomoeda 3xbit anunciou que vai expandir o número de estabelecimentos que usam a moeda virtual na cidade para 200 até o final de 2020 – atualmente são 15 os estabelecimentos. “Vamos implantar 100 mil caixas eletrônicos no Brasil até o final do próximo ano. O sistema é como uma maquininha de cartão, que vai permitir que qualquer pessoa ou comércio faça compras e vendas no mercado. Hoje temos nossa sede empresarial no Alphaville Empresarial para servir de exemplo para os demais negócios”, diz o CEO da startup 3xbit, Saint Clair Izidoro.
A moeda digital já triplicou de valor neste ano, superando os US$ 13 mil, cerca de R$ 53 mil, no final de junho, depois de apresentar forte queda em dezembro de 2018, chegando a US$ 3.500. Apesar das altas, o bitcoin ainda está longe do pico de mais de US$ 19 mil alcançados no fim de 2017. “Um dos principais motivadores desse avanço é a criação da moeda Libra, que será lançada pelo Facebook em 2020. Isso já reflete no mercado porque é uma grande empresa que investe e devolve à visibilidade às criptomoedas e à tecnologia que as sustenta. A rede social vai permitir transações e transferências monetárias dentro de suas plataformas, como o WhatsApp e o Messenger”, explica Izidoro.
Nesses 10 anos de existência, celebrado no início do ano, a moeda virtual teve seus altos e baixos. Diferente do ano passado, quando passou por uma fase de declínio, agora dá sinais de avanço. “O Bitcoin é o dinheiro do futuro e já vejo como realidade. Hoje as pessoas já o trocam por uma casa, carro e compram café. A Blockchain está aí para fazer transações daqui para a China em 5 minutos, com grandes possibilidades tecnológicas de custo e sem burocracia”, aponta o CEO. Isso afeta até na economia e no modo como encaram que o “dinheiro vivo” está lentamente sumindo da rotina. “Em 1950, a Diners Club lançou seu cartão de crédito, que era o dinheiro de plástico, e muitos não acreditavam. Hoje é raro ver as pessoas com dinheiro em papel, só usam cartão. As criptomoedas já são usadas no mercado. Vamos orientar e educar as pessoas a entender esse propósito”, explica Izidoro.
Dez anos de Bitcoin
No dia 3 de janeiro de 2009, o primeiro Bitcoin começou a operar graças a uma ação feita por Satoshi Nakamoto. Ele criou um novo sistema eletrônico “peer-to-peer” que utilizava um livro contábil baseado em hash, que ganhou o nome de Blockchain. Criado logo após a crise econômica global de 2008, o Bitcoin foi pensado como uma alternativa monetária descentralizada, blindada contra manipulações por parte de governos ou corporações. Por ser criptografada, não pode ser confiscada: somente o proprietário da conta tem acesso para movimentar os fundos.
Com sede em Campinas há um ano, a startup de criptomoedas 3xbit trouxe um novo conceito dentro do mercado de ativos digitais, visando entregar a melhor experiência para o usuário final em relação à segurança, praticidade e rapidez, estando em conformidade com todos os trâmites legais. “Somos um hub de soluções em Blockchain que visa transformar o modo como as pessoas enxergam ou se relacionam com essa tecnologia. Nosso objetivo mostrar que o Brasil tem capacidade para esses recursos. Os que mais se destacam nesse segmento são os asiáticos e nascemos para mudar esse quadro”, diz o CEO da startup, Saint Clair Izidoro, de 32 anos, que trabalha no ramo de tecnologia há 15 anos. Izidoro é bacharel em Sistema de Informação, pós-graduado em Engenharia de Software e MBA em Gestão de Projeto pela Fundação Getúlio Vargas, com extensão em Liderança Estratégica pela Ohio University nos Estados Unidos.
A startup está instalada em um prédio de 1200 metros quadrados, de cinco andares, no Alphaville Empresarial Campinas, e apresenta um leque de desenvolvimentos e ações que favorecem todo o mercado, e cria conexão com o mundo real – universidades, capacitação de jovens, geração de empregos, investimento em startups e outros. “Nosso propósito é sermos vistos como uma empresa despojada e ao mesmo tempo com muita credibilidade, segurança e seriedade. Somos a primeiro Exchange auditada pela Ernest Young (uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo), que compõe o grupo das Big Four. A gente vai se conectando e criando coisas novas e isso nos motiva para entregar o melhor para o mercado e gerar novas oportunidades de negócios e desenvolvimento para todos”, diz o CEO.
Tal ação gerou uma espécie de padronização e certificados nos procedimentos bancários adotados pela startup. Além disso, foi criado um manual com diretrizes de compliance destinado a atender tanto aos requisitos da plataforma de negociação, quanto aos principais pontos observados pelo setor bancário e pelos reguladores nacionais. Em um ano de atividade, a 3xbit conta com uma carteira de 30 mil clientes do mundo inteiro, diferente de outras, nasceu para ser global. Hoje, no ranking entre as corretoras, já somou R$ 4 milhões de transações diárias. Além disso, foi considerada uma das três melhores corretoras do País e a startup mais inovadora, segundo a opinião pública e por iniciativa do portal Criptomoedas Fácil. “O nosso objetivo é chegar entre as 50 melhores do mundo em 2020. Hoje estamos na 150ª posição mundial”, completa Izidoro.
Foto 1 – CEO da startup 3xbit, Saint Clair Izidoro.
Foto 2 – Sede da 3xbit em Campinas.
Crédito: Divulgação.
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