ARTIGO DE ELBER LARANJA
Muito se fala em empreendedorismo, mas uma coisa é certa: para conseguir empreender é preciso manter o negócio saudável para seu crescimento. Nenhuma empresa consegue crescer sem ter
Em muitos casos as empresas têm de recorrer a financiamentos para honrar seus compromissos como despesas de manutenção, impostos, suprimentos para produção, salários de funcionários, etc.
Recorrer a empréstimos nessa hora e ainda ter de pagar altos juros, pode resolver o problema no curtíssimo prazo, contudo, logo mais à frente, tal recursos poderá até decretar o fim do próprio negócio, dada a forma nociva como as despesas financeiras e o endividamento atuam sobre os resultados de uma empresa. Todavia, há no mercado alternativas interessantes para aliviar o caixa no curto prazo, como a mais que conhecida antecipação de recebíveis. Nos últimos tempos, essa linha de crédito tem evoluído muito e está certamente entre as melhores opções de financiamento para o giro curto de empresas brasileiras.
Primeiramente é preciso deixar claro que essa estratégia pouco tem a ver com empréstimo bancário e deve ser usada principalmente para se obter capital de giro ou investir em ativos com retorno de curto prazo, compra de estoques por exemplo.
A antecipação de recebíveis nada mais é do que um adiantamento de valores que serão recebidos, ou seja, que são de direito da empresa, fruto de suas vendas e trabalho. Por isso, a antecipação é a única linha de crédito que não endivida o tomador.
Já o empréstimo bancário é um contrato feito entre a empresa e uma instituição financeira. Esse tipo de empréstimo é conhecido como financiamento de capital de giro. Nestes casos um acordo é firmado com prazos para devolução da quantia emprestada com juros, taxas administrativas e outros encargos. Essa operação, não está diretamente ligada a vendas já realizadas e não têm a garantia do recebível, por isso, são consideradas de maior risco por credores e, consequentemente, terão taxas de juros mais elevadas.
Nesse caso, as condições para pagamento, e juros, variam dependendo do risco avaliado por agentes financeiros, pois são levados em consideração vários fatores como o relacionamento da empresa com o banco, inadimplência, momento econômico atual, dentre outros. Sabemos que, em geral, em um financiamento de capital de giro, quanto mais longo for o prazo para pagar o empréstimo empresarial e pior for a avaliação de risco do tomador, maior será o montante dos custos financeiros da operação . Aliás, esta é uma de suas desvantagens. Devido aos altos juros, o empresário tem de avaliar de forma criteriosa se deve mesmo recorrer ao empréstimo e se terá dinheiro suficiente para pagá-lo depois, caso contrário correrá o risco de se endividar ainda mais.
Com a antecipação de recebíveis, o prazo de negociação para a obtenção do capital de giro não fica atrelado ao prazo de recebimento que o empreendedor tem com os seus clientes, além disso, as taxas podem ser bem menores em função do fato do próprio recebível poder servir como garantia na operação de crédito o que, no limite, indica que o tomador do crédito não deve sozinho pela devolução do capital tomado. O cliente dele deve junto, e os dois são garantidores da operação, ainda que o próprio cliente não saiba
Mas como funciona a antecipação de recebíveis?
Na prática, é o adiantamento do valor de uma nota fiscal que um cliente irá pagar . Ao vender para uma grande empresa, por exemplo, que paga a prazos muito longos, entre 30 e 180 dias, é possível adiantar o recebimento desta nota fiscal.
Portanto, a antecipação de recebíveis é uma opção rápida, segura e eficaz para ajudar empresas a obterem capital de giro, de forma legal, inclusive para poderem seguir crescendo. E melhor, sem causar seu endividamento, podendo ser solicitada por meio de instituições bancárias, incluindo também a lista de soluções inovadoras oferecidas hoje pelos bancos digitais e fintechs.
Elber Laranja é sócio-fundador da fintech Antecipa Fácil. Empresário no setor de compósitos tendo iniciado suas atividades como gestor no ano 2000, ele gerenciou mais de 300 projetos de desenvolvimento de produtos e serviços em compostos plásticos reforçados. Como consultor, prestou serviços de assessoria empresarial, desenvolvendo trabalhos no âmbito do gerenciamento financeiro. Atualmente está à frente do projeto de desenvolvimento de modelo de negócio da fintech, com ênfase em pequenos negócios. É formado em administração de empresas e pós graduado em gerenciamento de projetos pela Fundação Getúlio Vargas.
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