Em 2016, a crise econômica e política do Brasil desestabilizou o mercado de trabalho, desempregando mais de 12 milhões de pessoas. Por isso, a ordem é planejar a carreira para
A probabilidade de sucesso aumenta considerando o máximo de variáveis possíveis. Por isso, no campo profissional, é preciso bastante reflexão, pesando os prós e contras, levando em conta a carreira e família, além dos desejos para o futuro. “O momento de vida impacta muito, pois quanto mais jovem, menos compromissos financeiros assumidos a pessoa tem”, analisa a professora. “Já um profissional mais sênior precisa considerar não somente sua busca de realização profissional, mas também como bancar este sonho, como contornar ou administrar os compromissos financeiros com filhos, por exemplo”, continua.
Sentir-se perdido na hora de traçar os planos profissionais é bastante comum. O importante é reconhecer a dificuldade e procurar ajuda. “Há muitas pessoas que não conseguem vislumbrar um rumo ou redesenhar a carreira porque têm dificuldades para fazer isto na vida, de maneira geral. É a pessoa confusa em relação a relacionamentos, a tomadas de decisões e aos seus pensamentos”, explica. Nestes casos, a recomendação da professora é a busca de auxílio profissional como de um terapeuta ou coach. “Também se pode fazer isto com a ajuda de algum colega, mais experiente, que tenha chegado aonde se quer chegar”, completa Rita.
O planejamento deve incluir metas e prazos. É necessário incluir, por exemplo, o tempo para iniciar e terminar um curso de atualização, como MBA e especialização para aprendizado de uma nova língua ou até a experiência em outro país. Mas a professora faz um alerta. “Mudar comportamento é mais complicado do que ganhar conhecimentos técnicos”, comenta a professora. Por isso, na hora de colocar as metas no papel é importante ter o foco na realidade e analisar a capacidade para colocar o planejamento em ação. “Por em prática implica em disciplina e em adquirir hábitos que sejam favoráveis à realização”, explica.
Os prazos podem ser flexíveis, já que nenhum planejamento é possível de ser seguido à risca. “Quanto mais longo o plano de carreira, mais variáveis se apresentarão e as metas deverão ser atualizadas. Aliás, flexibilidade é um comportamento que deve ser desenvolvido para se conseguir melhores resultados. O plano serve para mostrar se estamos no caminho ou se já saímos totalmente dele. Mas o caminho pode ser mais largo ou mais estreito, ou seja, com mais ou menos variáveis. Saber como lidar com fatos novos prediz a probabilidade de sucesso na nova empreitada”, finaliza a especialista.
Foto: Professora da IBE-FGV, Rita Ritz.
Crédito: Divulgação.
ARTIGO DO ADVOGADO RONALDO MARTINS A tributação dos mais ricos é um tema que tem…
O escritório Padovani Arquitetos teve quatro de seus projetos premiados pelo iF DESIGN AWARD 2024,…
Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel…
A 1ª Rodada de Negócios promovida pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo…
Sophia Martins, um dos principais nomes do mercado imobiliário no Brasil, integrará o Pacto Global…
O FGTS Digital é uma plataforma inovadora que promete simplificar a gestão do Fundo de…