A TransUnion (NYSE: TRU), companhia global de informação e insights, lança um novo estudo com foco nos consumidores de crédito. O estudo global “Fortalecendo a Inclusão Financeira: Uma
A etapa de dados de crédito do estudo explorou as características e comportamentos das pessoas não atendidas e sub-atendidas, ao mesmo tempo em que ofereceu informações-chave sobre suas experiências com crédito. A pesquisa global online, da qual o Brasil faz parte, reuniu o sentimento dos não atendidos e sub-atendidos. Os não atendidos são definidos como qualquer pessoa que nunca teve acesso a um produto de crédito tradicional. As pessoas sub-atendidas têm uma participação de crédito mínima, limitada a um único tipo de produto de crédito; não mais que duas contas abertas desse tipo e estão ativas no mercado de crédito há pelo menos dois anos.
Este estudo excluiu especificamente recém-chegados ao crédito – pessoas que tiveram acesso ao primeiro produto de crédito nos últimos dois anos – da população sub-atendida, já que muitos desses recém-chegados ao crédito tornam-se mais ativos no crédito logo após a abertura de seu primeiro produto. A pesquisa procurou compreender aqueles que permanecem sem atendimento ou sub-atendidos durante um período mais longo.
Maioria de consumidores em busca de novos produtos de crédito
A parte global online dessa pesquisa foi realizada pela TransUnion com mais de 11.100 consumidores de 18 anos ou mais para compreender melhor as crenças, atitudes e experiências das pessoas não atendidas e sub-atendidas com relação ao crédito e que podem influenciar necessidades e comportamentos.
Os resultados da pesquisa indicaram que, apesar da falta de experiência de crédito por parte dos consumidores, são compreendidos os benefícios e riscos do crédito e eles querem manter o controle de suas finanças. No Brasil, mais da metade (58%) das pessoas sub-atendidas acredita que sua necessidade de crédito vá aumentar nos próximos três a cinco anos. Não querer contrair dívidas foi citado por 47% das pessoas não atendidas e 37% das sub-atendidas como a razão pela qual não assumiram mais crédito, ou qualquer crédito no caso das não atendidas. A preocupação em perder o controle das finanças também foi uma razão dada por 31% de consumidores sub-atendidos por não assumirem mais crédito. Isto implica que a maioria das pessoas está procurando obter mais acesso ao crédito para suas necessidades financeiras. Globalmente, o desejo de evitar dívidas foi a razão mais comumente citada para não querer mais crédito, com exceção do Canadá.
Em todo o mundo, as pessoas entrevistadas pela pesquisa citaram que planejam solicitar crédito em 2022, em diferentes graus. No Brasil, 41% das pessoas entrevistadas não atendidas – aquelas sem nenhum produto de crédito – planejam solicitar empréstimo, em comparação com 39% das pessoas sub-atendidas. A porcentagem de ambos os grupos que pretendem buscar crédito indica que existe uma real necessidade e interesse em produtos financeiros. Encontrar maneiras de atender às necessidades desta grande população de pessoas, ao mesmo tempo em que gerenciam o risco com prudência, representa uma oportunidade significativa de crescimento para os credores.
Pessoas entrevistadas com jornadas de crédito querem melhores ofertas e experiências
Os resultados da pesquisa também indicaram que 33% de consumidores sub-atendidos no Brasil expandiriam seu uso de crédito se recebessem melhores ofertas e 20% o fariam se houvesse opções com menores pagamentos mensais. As altas taxas de juros foram a razão mais comum tanto para não atendidos quanto para sub-atendidos rejeitarem as ofertas de crédito, com 33% de cada grupo expressando preocupação com o custo do crédito. Este foi um tema comum observado em todo o mundo, visto em ambos não atendidos como sub-atendidos, com residentes da Colômbia, das Filipinas e dos Estados Unidos, bem como consumidores sub-atendidos no Canadá. Durante a pesquisa, as altas taxas de juros foram indicadas como uma razão principal para recusar um produto de crédito oferecido. Na República Dominicana, tanto entrevistados não atendidos como sub-atendidos indicaram que a principal razão para rejeitar uma oferta de crédito era que não precisava mais de crédito, o que também era verdade para residentes não atendidos no Canadá.
Razão mais comum de consumidores sub-atendidos e não atendidos para não aceitar produto de crédito oferecido.
A experiência do cliente também desempenhou seu papel nas razões pelas quais as pessoas não atendidas e sub-atendidas rejeitariam oferta de crédito. O longo processo de aprovação foi citado como fator de rejeição de oferta de crédito para 14% dos não atendidos e 10% dos sub-atendidos no Brasil. Além disso, 10% dos consumidores sub-atendidos disseram que rejeitaram as ofertas de crédito porque receberam oferta melhor em outro lugar. “Pessoas não atendidas ou sub-atendidas no Brasil e ao redor do mundo reconhecem e entendem os riscos de se tornarem superendividadas”, acrescenta Pasqualin. “Elas esperam taxas de juros e pagamentos mensais acessíveis, assim como experiências mais fluidas. Processos de aprovação longos ou situações negativas podem levar uma pessoa a recusar ofertas de crédito. Como o custo do crédito influencia a entrada de novas pessoas no ecossistema, é importante que as instituições financeiras desenvolvam e ofereçam produtos que atendam a essas demandas. Além disso, a experiência agradável para o consumidor é importante para os credores quando se trata de chegar aos não atendidos e sub-atendidos. Também deve se levar em conta o processo de identificação deste público e fazer com que a oferta chegue até essas pessoas”, complementa.
Não atendido ou sub-atendido? Pesquisa confirma níveis variados de satisfação de crédito
Ao comparar o sentimento das pessoas entrevistadas não atendidas com as sub-atendidas, há uma diferença pronunciada no nível de satisfação com o volume de crédito atualmente disponível a elas. No Brasil, 53% das pessoas sub-atendidas estavam satisfeitas ou extremamente satisfeitas com seu volume de crédito atual, enquanto 35% das pessoas não atendidas, aquelas sem crédito atualmente, tinham o mesmo nível de satisfação. Por outro lado, 22% das não atendidas não ficaram nada satisfeitas com seu nível de crédito, e 13% das pessoas sub-atendidas expressaram insatisfação. “A promoção da inclusão financeira começará com uma melhor compreensão das diferentes nuances entre as populações não atendidas, sub-atendidas e servidas de crédito e o que as faz funcionar. Por exemplo, o que leva as pessoas não atendidas e sub-atendidas a solicitar crédito pode variar muito. Os credores usam esses conhecimentos para melhor atender às necessidades exclusivas desses segmentos e para educar os não atendidos e sub-atendidos sobre formas de construir e melhorar seus perfis de crédito. Ao fazer isso, pode ser desempenhado um papel fundamental para ajudar mais pessoas a se envolverem ativamente no sistema de crédito, impactando positivamente economias do Brasil e do mundo”, afirma Juarez Zortea, Presidente da TransUnion Brasil.
A TransUnion é uma empresa global de informações e insights que traz a confiança para que companhias e consumidores alcancem grandes realizações na economia moderna. Fazemos isso fornecendo um olhar multidimensional de cada pessoa para que possam ser representadas de forma confiável e simétrica no mercado, possibilitando maior inclusão financeira. Como resultado, as empresas e os consumidores podem realizar transações com confiança, auxiliando na conquista por resultados. Chamamos isso de Informação para o Bem®.
A TransUnion está há mais de 50 anos no mercado, com presença em mais de 30 países e em cinco continentes. Opera no Brasil há 10 anos, desde 2012, com o propósito de Ajudar a Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas. A companhia cria oportunidades econômicas, empodera consumidores e apoia centenas de milhões de pessoas em segmentos que incluem Serviços Financeiros, Seguros, Telecomunicações, Varejo, FinTechs e Indústrias.
Foto: Claudio Pasqualin, Vice-Presidente de Soluções da TransUnion Brasil.
Crédito: Divulgação.
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