POPULAÇÃO BRASILEIRA QUER MANTER O CONTROLE DE SUAS FINANÇAS

A TransUnion (NYSE: TRU), companhia global de informação e insights, lança um novo estudo com foco nos consumidores de crédito. O estudo global “Fortalecendo a Inclusão Financeira: Uma perspectiva mais profunda sobre consumidores de crédito sub-atendidosii e não atendidosi” incluiu uma análise do comportamento de crédito no Canadá, Colômbia, Hong Kong, Índia, África do Sul e Estados Unidos, bem como uma pesquisa global online de consumidores no Brasil, Canadá, Colômbia, República Dominicana, Filipinas e Estados Unidos. “O estudo aponta claramente que há uma parcela grande de pessoas em todo o mundo que não está sendo atendida ou tem acesso reduzido ao crédito,” afirma Claudio Pasqualin, Vice-Presidente de Soluções da TransUnion Brasil. “As pessoas sem crédito muitas vezes não conseguem ter acesso a produtos e serviços financeiros porque têm pouco ou nenhum histórico de informações de crédito. Este estudo ajuda a entender melhor quantas pessoas estão verdadeiramente sendo sub ou não atendidas do ponto de vista do crédito, ao mesmo tempo em que determina os caminhos para que elas ganhem mais visibilidade e consequentemente oportunidades de acesso a bens e serviços”, completa.

A etapa de dados de crédito do estudo explorou as características e comportamentos das pessoas não atendidas e sub-atendidas, ao mesmo tempo em que ofereceu informações-chave sobre suas experiências com crédito. A pesquisa global online, da qual o Brasil faz parte, reuniu o sentimento dos não atendidos e sub-atendidos. Os não atendidos são definidos como qualquer pessoa que nunca teve acesso a um produto de crédito tradicional. As pessoas sub-atendidas têm uma participação de crédito mínima, limitada a um único tipo de produto de crédito; não mais que duas contas abertas desse tipo e estão ativas no mercado de crédito há pelo menos dois anos.

Este estudo excluiu especificamente recém-chegados ao crédito – pessoas que tiveram acesso ao primeiro produto de crédito nos últimos dois anos – da população sub-atendida, já que muitos desses recém-chegados ao crédito tornam-se mais ativos no crédito logo após a abertura de seu primeiro produto. A pesquisa procurou compreender aqueles que permanecem sem atendimento ou sub-atendidos durante um período mais longo.

Maioria de consumidores em busca de novos produtos de crédito

A parte global online dessa pesquisa foi realizada pela TransUnion com mais de 11.100 consumidores de 18 anos ou mais para compreender melhor as crenças, atitudes e experiências das pessoas não atendidas e sub-atendidas com relação ao crédito e que podem influenciar necessidades e comportamentos.

Os resultados da pesquisa indicaram que, apesar da falta de experiência de crédito por parte dos consumidores, são compreendidos os benefícios e riscos do crédito e eles querem manter o controle de suas finanças. No Brasil, mais da metade (58%) das pessoas sub-atendidas acredita que sua necessidade de crédito vá aumentar nos próximos três a cinco anos. Não querer contrair dívidas foi citado por 47% das pessoas não atendidas e 37% das sub-atendidas como a razão pela qual não assumiram mais crédito, ou qualquer crédito no caso das não atendidas. A preocupação em perder o controle das finanças também foi uma razão dada por 31% de consumidores sub-atendidos por não assumirem mais crédito. Isto implica que a maioria das pessoas está procurando obter mais acesso ao crédito para suas necessidades financeiras. Globalmente, o desejo de evitar dívidas foi a razão mais comumente citada para não querer mais crédito, com exceção do Canadá.

Em todo o mundo, as pessoas entrevistadas pela pesquisa citaram que planejam solicitar crédito em 2022, em diferentes graus. No Brasil, 41% das pessoas entrevistadas não atendidas – aquelas sem nenhum produto de crédito – planejam solicitar empréstimo, em comparação com 39% das pessoas sub-atendidas. A porcentagem de ambos os grupos que pretendem buscar crédito indica que existe uma real necessidade e interesse em produtos financeiros. Encontrar maneiras de atender às necessidades desta grande população de pessoas, ao mesmo tempo em que gerenciam o risco com prudência, representa uma oportunidade significativa de crescimento para os credores.

Pessoas entrevistadas com jornadas de crédito querem melhores ofertas e experiências

Os resultados da pesquisa também indicaram que 33% de consumidores sub-atendidos no Brasil expandiriam seu uso de crédito se recebessem melhores ofertas e 20% o fariam se houvesse opções com menores pagamentos mensais. As altas taxas de juros foram a razão mais comum tanto para não atendidos quanto para sub-atendidos rejeitarem as ofertas de crédito, com 33% de cada grupo expressando preocupação com o custo do crédito. Este foi um tema comum observado em todo o mundo, visto em ambos não atendidos como sub-atendidos, com residentes da Colômbia, das Filipinas e dos Estados Unidos, bem como consumidores sub-atendidos no Canadá. Durante a pesquisa, as altas taxas de juros foram indicadas como uma razão principal para recusar um produto de crédito oferecido. Na República Dominicana, tanto entrevistados não atendidos como sub-atendidos indicaram que a principal razão para rejeitar uma oferta de crédito era que não precisava mais de crédito, o que também era verdade para residentes não atendidos no Canadá.

Razão mais comum de consumidores sub-atendidos e não atendidos para não aceitar produto de crédito oferecido.

A experiência do cliente também desempenhou seu papel nas razões pelas quais as pessoas não atendidas e sub-atendidas rejeitariam oferta de crédito. O longo processo de aprovação foi citado como fator de rejeição de oferta de crédito para 14% dos não atendidos e 10% dos sub-atendidos no Brasil. Além disso, 10% dos consumidores sub-atendidos disseram que rejeitaram as ofertas de crédito porque receberam oferta melhor em outro lugar. “Pessoas não atendidas ou sub-atendidas no Brasil e ao redor do mundo reconhecem e entendem os riscos de se tornarem superendividadas”, acrescenta Pasqualin. “Elas esperam taxas de juros e pagamentos mensais acessíveis, assim como experiências mais fluidas. Processos de aprovação longos ou situações negativas podem levar uma pessoa a recusar ofertas de crédito. Como o custo do crédito influencia a entrada de novas pessoas no ecossistema, é importante que as instituições financeiras desenvolvam e ofereçam produtos que atendam a essas demandas. Além disso, a experiência agradável para o consumidor é importante para os credores quando se trata de chegar aos não atendidos e sub-atendidos. Também deve se levar em conta o processo de identificação deste público e fazer com que a oferta chegue até essas pessoas”, complementa.

Não atendido ou sub-atendido? Pesquisa confirma níveis variados de satisfação de crédito

Ao comparar o sentimento das pessoas entrevistadas não atendidas com as sub-atendidas, há uma diferença pronunciada no nível de satisfação com o volume de crédito atualmente disponível a elas. No Brasil, 53% das pessoas sub-atendidas estavam satisfeitas ou extremamente satisfeitas com seu volume de crédito atual, enquanto 35% das pessoas não atendidas, aquelas sem crédito atualmente, tinham o mesmo nível de satisfação. Por outro lado, 22% das não atendidas não ficaram nada satisfeitas com seu nível de crédito, e 13% das pessoas sub-atendidas expressaram insatisfação. “A promoção da inclusão financeira começará com uma melhor compreensão das diferentes nuances entre as populações não atendidas, sub-atendidas e servidas de crédito e o que as faz funcionar. Por exemplo, o que leva as pessoas não atendidas e sub-atendidas a solicitar crédito pode variar muito. Os credores usam esses conhecimentos para melhor atender às necessidades exclusivas desses segmentos e para educar os não atendidos e sub-atendidos sobre formas de construir e melhorar seus perfis de crédito. Ao fazer isso, pode ser desempenhado um papel fundamental para ajudar mais pessoas a se envolverem ativamente no sistema de crédito, impactando positivamente economias do Brasil e do mundo”, afirma Juarez Zortea, Presidente da TransUnion Brasil.

A TransUnion é uma empresa global de informações e insights que traz a confiança para que companhias e consumidores alcancem grandes realizações na economia moderna. Fazemos isso fornecendo um olhar multidimensional de cada pessoa para que possam ser representadas de forma confiável e simétrica no mercado, possibilitando maior inclusão financeira. Como resultado, as empresas e os consumidores podem realizar transações com confiança, auxiliando na conquista por resultados. Chamamos isso de Informação para o Bem®.

A TransUnion está há mais de 50 anos no mercado, com presença em mais de 30 países e em cinco continentes. Opera no Brasil há 10 anos, desde 2012, com o propósito de Ajudar a Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas. A companhia cria oportunidades econômicas, empodera consumidores e apoia centenas de milhões de pessoas em segmentos que incluem Serviços Financeiros, Seguros, Telecomunicações, Varejo, FinTechs e Indústrias.

 

Foto: Claudio Pasqualin, Vice-Presidente de Soluções da TransUnion Brasil.

Crédito: Divulgação.

 

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