pequenas empresas do comércio em Campinas (SP) começam a receber o novo programa de
orientação em gestão do negócio através do Sebrae visita. A ação acontece por
meio de blitz em áreas de maior concentração de estabelecimentos comerciais,
com a presença de equipes do Sebrae que levarão aos empresários orientação e
informações, além de apresentar os produtos e serviços do Sebrae. Os agentes
estão iniciando as visitas pelo Shopping Prado, que reúne mais de 50 lojas e no
Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, a rodoviária de Campinas, onde estão
instaladas 93 empresas, sendo 53 empresas de ônibus e 40 lojas de diversos
seguimentos.
O Sebrae Visita também iniciou atendimento nas lojas instaladas no Shopping
Jaraguá Indaiatuba, que fica na Rua 15 de Novembro, 1200, Centro, que abriga
mais de 70 mpes, incluindo lojas, quiosques, restaurantes, entre outros.
O
objetivo do programa é o contato direto do Sebrae-SP com os empresários, no
ambiente da própria empresa. “As equipes levarão até o empresário toda a gama
de produtos e serviços e os canais de atendimento do Sebrae-SP para que o
empresário possa melhorar a gestão da sua empresa e tornar seu negócio mais
lucrativo ”, explica.
Balanço
do Sebrae-SP apontou que as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas fecharam
o ano de 2012 com aumento de 8,1% no faturamento real, já descontada a inflação,
com relação a 2011. Só em dezembro, as MPEs do Estado de São Paulo faturaram
6,3% mais do que no mesmo mês do ano anterior, o melhor resultado para o
período desde 2000. “O consumo aquecido no mercado interno, com evolução
positiva da ocupação e da renda, sustentou os bons números das MPEs”, afirma o
diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.
Por
setores, no acumulado do ano, o comércio lidera com aumento de 9,6% na receita,
depois aparece o setor de serviços, cuja alta foi de 7%, e, por fim, vem a
indústria com avanço de 5,6%.
O
consultor do Sebrae-SP, Pedro João Gonçalves, lembra que, segundo dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego
nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras foi de 5,5% em 2012, o
menor índice anual desde 2002. Já o rendimento real dos ocupados subiu 4,1%
sobre 2011.
Em
janeiro, a metade dos empresários consultados (50%), acredita que o faturamento
da empresa vai ser mantido nos próximos seis meses, uma ligeira redução ante
janeiro de 2012, quando 51% deles falavam em estabilidade. Outros 29% esperam
aumento no faturamento, 9% creem em piora e 11% não sabem como se comportará o
seu negócio.
“Os três
setores – comércio, indústria e serviços – devem apresentar uma evolução mais
equilibrada este ano, influenciados pelas medidas adotadas pelo governo para
impulsionar a economia”, completa Gonçalves. Um dos estímulos é a manutenção da
taxa básica de juros, a Selic, em 7,25% ao ano, que facilita investimentos e
vendas a prazo. A desoneração da folha de pagamento de algumas atividades, a
desvalorização do real – que encarece produtos importados e diminui a
concorrência com os nacionais – e a redução na conta de energia elétrica também
trarão efeitos positivos para as MPEs.
Também
merece atenção a inflação, cujo comportamento não indica queda. Isso pode
inibir o consumo das famílias, importante motor do crescimento das vendas das
MPEs. Como o nível de endividamento do brasileiro está relativamente elevado, a
escalada dos preços pode contrair o ímpeto das pessoas irem às compras.
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