O leilão do 5G, realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em novembro do ano passado, definiu as cinco empresas que irão implantar a nova tecnologia no Brasil. A previsão é de que todas as capitais brasileiras contem com o serviço já no início do segundo semestre. Cerca de 100 vezes mais rápido do que o atual 4G, o novo sistema será capaz de revolucionar inúmeros
O Dr. Rodrigo Garcia não se refere a consultas e exames, já promovidos atualmente através da telemedicina. A tecnologia 5G vai permitir que procedimentos invasivos e cirúrgicos ocorram com paciente e médico em cidades diferentes. “O impacto na cirurgia robótica será enorme, já que a telecirurgia será realizada com a mesma precisão e segurança que temos atualmente, operando no mesmo local que o paciente está”, avalia.
Em junho do ano passado, um levantamento apontava que 1.662 cidades de 65 países já estavam conectadas à rede 5G. “As primeiras informações que tive confirmam que a tecnologia garante uma conexão estável e segura”, completa.
A expectativa é que em poucos meses esse recurso já esteja à disposição de médicos brasileiros. “A tecnologia será implantada no Brasil até o segundo semestre de 2022 e, a partir daí, os hospitais mais abertos à inovação começarão a usar o 5G em benefício dos pacientes e profissionais da saúde”, acredita o Dr. Rodrigo Garcia, primeiro cirurgião pediátrico robótico certificado do interior do estado.
Avanços tecnológicos na medicina estão longe de ser uma novidade, já que há décadas tratamentos, equipamentos, medicamentos e procedimentos se tornam cada vez mais seguros e eficientes. Mas, mesmo diante de um cenário tão positivo de desenvolvimento, o impacto do 5G na área da saúde será incomparável.
Há previsões de que até 2025 hospitais poderão ter salas ocupadas por robôs e humanos conectados por 5G com cirurgiões em qualquer lugar do planeta. Em tempo real, poderão obter informações com especialistas que estejam em outros locais. “Não dá para imaginar o quanto será inovador termos a possibilidade de conectarmos máquinas para realizar vários trabalhos em diversas áreas com a internet das coisas.
Já sabemos que na telecirurgia será possível ajudar pacientes à distância, mas como podemos imaginar que em breve alguns robôs serão capazes de ‘aprender’? É um avanço sem precedentes na área da saúde”, define.
Foto 1 – Dr. Rodrigo Garcia.
Foto 2 – Dr. Rodrigo Garcia opera paciente através do console do robô que realiza cirurgia.
Crédito: Divulgação.
A indústria da construção abriu 28.666 empregos em março, um crescimento de 1,01% em relação…
O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) regional Campinas, focou em sua…
ARTIGO DE BIANCA BRICIO Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da Agenda…
O especialista em administração pública e consultor em gestão pública, Charles Vinicius acaba de lançar…
A Lumx, pioneira em soluções blockchain para negócios, anuncia seu primeiro hackathon que é o…
O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), passou a receber a partir de abril…