O Instituto Assaf levantou as principais aplicações financeiras nos últimos 10 anos, ou seja, de 2007 a 2016. Os dados demonstram os resultados acumulados de janeiro de 2007 a dezembro de 2016.
Os valores acumulados são dos rendimentos nominais brutos, sem considerar custos operacionais e Imposto de Renda.
Os investimentos em títulos públicos foram os mais rentáveis no período com uma rentabilidade bruta de 417,60% no período.
As aplicações em renda fixa foram calculadas atreladas a rentabilidades do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) atingindo 182,57% no período.
O ouro vem logo em seguida com uma rentabilidade de 173,20% acumulada no período. O investimento em metais preciosos como o ouro também é uma forma de poupança e investimento. Embora já tenha sido símbolo de ostentação de riqueza, o ouro está acessível aos investidores por meio do mercado de balcão e para os investidores mais sofisticados principalmente através de contratos negociados na BM&FBOVESPA. O investimento ganhou força mais precisamente com as crises norte-americana, europeia e agora no Brasil.
Na sequência veio o CDB (Certificado de Depósito Bancário) calculado pela média entre as aplicações pagas feitas por empresas e pessoas físicas. A aplicação mais tradicional do Brasil, a caderneta de poupança teve um ganho de 102,25% no período.
Os imóveis também foram considerados no estudo. Geralmente a avaliação do valor do imóvel é feita com base no valor por metro quadrado da construção. O indicador escolhido nesta pesquisa foi o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção Civil) que afere a evolução dos custos de construções habitacionais.
O dólar teve rendimento acumulado de 53,28% no período. Embora não seja um título propriamente dito, mas é popularmente considerado como uma alternativa para preservação de valor, principalmente quando as incertezas econômicas do país aumentam. Há, contudo, muitas alternativas legais para investimentos em fundos e contratos baseados na moeda americana, como os contratos derivativos, negociados nos mercados futuros e de opções.
A Bolsa de Valores sofreu nos últimos anos e vem se recuperando, representada aqui pelo Ibovespa (índice Bovespa) que revela o desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro, pois retrata o comportamento dos principais papéis negociados na BM&FBOVESPA.
Foto: BM&FBOVESPA.
Crédito: Eduardo Piva.
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