Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram mais uma vez a força das pequenas cervejarias para a economia nacional. No primeiro quadrimestre, as empresas do setor com até 99 funcionários tiveram um saldo positivo de 400 postos de trabalho, enquanto as indústrias de maior porte geraram 351.
Entre as unidades da federação, o destaque vai para Santa Catarina. O estado gerou 86 empregos e, entre os mais representativos, é seguido de Rio Grande do Sul (81) e Minas Gerais (37). Só Amazonas e Mato Grosso do Sul perderam postos de trabalho em cervejarias de pequeno porte.
Outro dado relevante é sobre as estruturas com até quatro funcionários, que geraram 297 vagas no período. Apenas em um estado houveram mais demissões do que contratações neste porte de cervejaria.
O presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, diz que os números são reflexos das vendas. “As marcas independentes estão tendo aumento do consumo – e consequentemente na produção e nos empregos – por estarem chegando a mais pontos comerciais. Quando o consumidor entende que a cerveja pode ir além do que está acostumado, geralmente se propõem a provar novos sabores e isso estimula todo o mercado”, comenta.
Ainda de acordo com ele, mudanças na questão tributária poderiam ampliar ainda mais as contribuições do setor com os empregos no Brasil. “Hoje a nossa carga de impostos é muito similar às grandes cervejarias e estamos apresentando o contexto para o Governo Federal com o intuito de buscar adequações”, explica Lapolli.
O Brasil encerrou 2017 com 679 cervejarias artesanais de pequeno porte – 37,7% a mais do que em 2016. Integram esse dado indústrias que não tem investimentos de grupos econômicos multinacionais, mantém o foco na qualidade dos produtos e matérias-primas e produzem até 500 mil litros ao mês. A expectativa da Abracerva é que esse número se aproxime de mil indústrias este ano.
A Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva) foi fundada em outubro de 2013 para reunir e defender os interesses das cervejarias e da cadeia envolvida com o setor no país. Desde então, iniciou a articulação para a entrada das microcervejarias no Simples e prevê mais ações nos próximos meses.
Foto: Carlo Lapolli, presidente da Abracerva.
Crédito: Divulgação.
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