O índice de Confiança do Empresário
Industrial Paulista (ICEI-SP) apresentou um recuo para 48,5 pontos no mês de
novembro, se distanciando ainda mais do nível de estabilidade que é de 50
pontos. O resultado continua bem abaixo da média histórica de 55,1 pontos, além
de registrar queda de 2,2% em relação ao registrado em outubro de 49,6 pontos. “O
empresário brasileiro se baliza muito no que o governo faz no seu índice de
confiança, então o governo tem tomado em relação à política econômica, medidas
que são espasmódicas. Ela está numa fase expansionista e logo em seguida uma
fase recessiva. Nós saímos de uma taxa de juro de 7,25% no início do ano em
abril para 10% no final do ano, então nós estávamos numa fase francamente expansionista
só de consumo e não em investimentos e produção, o que gerou a inflação e
entramos novamente agora numa fase recessiva com uma taxa de juro que
inviabiliza negócios e começa a inviabilizar novos investimentos, então a
expectativa para o ano que vem continua sendo muito ruim em função dos números”,
comenta.
do Ciesp Campinas tem uma perspectiva negativa para 2014. Para ele a Copa do
mundo em nada vai melhorar o setor industrial, pois as atenções estarão
voltadas para o evento e o dinheiro
estará todo desviado para investimentos na Copa do Mundo e não para a
indústria. “Para a indústria isso não muda nada pode mudar para serviços”, diz.
Já com relação às eleições, José Nunes Filho tem uma postura mais crítica. “As
eleições costumam paralisar o país, a gente tem um desvio grande de dinheiro
público para o movimento eleitoral. O uso do dinheiro público descarado para as
campanhas eleitorais, então isso realmente paralisa o país também e dificulta
novos investimentos. Nós temos notícia de uma grande indústria na região que
não vai fazer nenhum investimento o ano que vem em função da Copa do Mundo e
das eleições”, pontua. “Há uma
desesperança para 2014 também porque não tem sido feito nada para melhorar isso
a não ser as privatizações que vem num ritmo muito lento. Devia se acelerar mais
privatizações e mais rapidamente já que
o Estado brasileiro não tem condição de gerir, não tem competência para gerir e
não tem seriedade para gerir esses investimentos de infraestrutura que passe
para a iniciativa privada que tem como fazer isso muito bem”, analisa.
No ano, o acumulado é de -2,03%,
representando uma redução de aproximadamente 3.550 postos de trabalho. Nos
últimos 12 meses, o acumulado é de -3,15%, representando uma redução de aproximadamente 5.550 postos de trabalho.
Comparativos de investimentos das empresas associadas ao Ciesp Campinas
.Em 2013, a
previsão das indústrias associadas foi de R$ 97,7 milhões e ainda não foi confirmado
se esse investimento foi efetivado.
. Em 2011, os
investimentos das indústrias associadas ao Ciesp-Campinas foram de R$ 112
milhões.
. Em 2009,
investimentos de R$ 79,66 milhões.
. Em 2007,
investimentos de R$ 143,80 milhões
. Em 2005 –
investimentos de R$ 168,53 milhões.
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