O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) divulgou
mais uma análise referente ao comércio exterior com o tema “O difícil
caminho para melhorar o saldo comercial da indústria”.
Os demais bens, basicamente originários da indústria
extrativa mineral e do setor agropecuário, conseguiram uma vez mais reverter o
sinal da balança comercial como um todo. Assim, a balança comercial de bens do
País apresentou superávit de US$ 15,7 bilhões no acumulado do ano. Tirando
janeiro-setembro de 2010, foi o menor superávit da balança para acumulado até
setembro desde 2002.
O comércio dos bens produzidos por atividades de
alta intensidade tecnológica percebeu déficit de US$ 22,6 bilhões em
janeiro-setembro de 2012. Um déficit de magnitude maior que este só ocorreu em
2011. As exportações aumentaram, somando US$ 7,1 bilhões, ficando atrás apenas
do montante exportado em igual acumulado de 2007 e de 2008. Já suas importações
recuaram ante o observado em 2011. Apenas os equipamentos aeronáuticos tiveram
superávit. Bens de informática e de escritório, assim como equipamentos
médicos, óticos e de precisão registraram seus maiores déficits. Mas o maior
déficit desta faixa continua sendo dos aparelhos de áudio, vídeo e
telecomunicações e componentes.
Já os bens tipicamente oriundos das atividades de
média-baixa intensidade tecnológica, tiveram, pelo terceiro ano seguido (para
acumulado até setembro), resultado negativo, de US$ 5,5 bilhões. Em toda a
série, iniciada em 1989, apenas os três anos mais recentes presenciaram déficit
para tal período do ano. O superávit dos produtos metálicos não tem conseguido
mais contrabalançar o déficit em produtos derivados do petróleo refinado,
álcool e afins.
A questão do déficit na balança dos bens típicos da
indústria de transformação deve ser vista em perspectiva, por não ser, por si
só, um dado ruim. Passa a preocupar quando, até pouco tempo atrás, o dinamismo
das vendas do varejo não vinha sendo acompanhado pela produção manufatureira.
Contudo, até pelo fato do País ter ficado bastante
tempo com a taxa de câmbio apreciada, mudanças daí decorrentes na estrutura
produtiva doméstica podem fazer com que melhorias no saldo comercial demorem
mais do que se espera. Neste sentido, o baixo dinamismo das economias centrais
e a desaceleração da economia chinesa tendem a fazer com que o prazo para que a
balança melhore se dilate ainda mais.
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