ministro das Comunicações, Paulo Bernardo esteve na última terça feira (19/03)
no CPqD em Campinas onde participou da inauguração da primeira fase de um novo
laboratório que vai funcionar como ambiente de teste e medição para as
tecnologias móveis de quarta geração (4G) padrões LTE (Long Term Evolution) e
LTE-Advanced. Paulo Bernardo também acompanhou a primeira demonstração pública da
solução de rede sem fio de quarta geração (4G) que vem se desenvolvendo no CPqD
com base na tecnologia LTE (Long Term Evolution) na faixa de 450 MHz, já com o
modelo industrial dos equipamentos que compõem a rede de acesso. O ministro das
comunicações, Paulo Bernardo acompanhou ainda no CPqD uma transmissão experimental
entre Campinas e São Paulo (ida e volta, num total de 330 quilômetros) que atingiu
a velocidade de 2 Terabits por segundo (Tb/s) em um único canal no laboratório
de comunicações opticas da instituição.
A inauguração do novo laboratório de teste e medição para as tecnologias móveis
de quarta geração (4G) permitirá realizar testes simulando todas as condições
de operação em campo dos equipamentos destinados a redes 4G, o que inclui a
interoperabilidade entre produtos de fornecedores diferentes, de acordo com os
padrões brasileiros e internacionais. “Para isso, estamos montando uma infraestrutura
moderna, que hoje não tem similar na América do Sul”, afirma Hélio Graciosa,
presidente do CPqD. “Por meio dela, pretendemos atender essa nova necessidade
tanto da indústria como das operadoras que atuam no país”, completou.
No
laboratório de comunicações ópticas Paulo Bernardo acompanhou um marco importante dentro do
projeto que vem conduzindo com o objetivo de desenvolver uma nova geração de
sistemas ópticos de altíssima velocidade, voltados para aplicações de banda
larga. O resultado obtido nessa experiência de campo foi possível graças ao uso
da tecnologia de transmissão Supercanal (SuperChannel), na qual o laboratório
de comunicações ópticas do CPqD vem trabalhando desde 2011 – e que já havia permitido
alcançar a velocidade de 1 Tb/s. “Foi a primeira transmissão do país a alcançar
essa velocidade em campo, usando uma rede experimental já implantada – a Rede
GIGA”, afirma Julio César Rodrigues de Oliveira, gerente de Sistemas Ópticos do
CPqD. “Trata-se de uma capacidade, por canal, 20 vezes maior do que os sistemas
de 100 Gb/s atualmente disponíveis”, acrescenta. Para dar um exemplo do que
isso significa, ele diz que essa velocidade permitiria transmitir dez filmes
completos em alta definição (ou Blu-ray) por segundo.
Com a
tecnologia Supercanal, é possível ter várias portadoras (feixes de luz) em um
único canal, o que amplia sua capacidade de transportar informações e a
eficiência espectral. Na experiência realizada pelo CPqD, para chegar a 2 Tb/s,
foram geradas 45 portadoras em um canal, cada uma delas transportando 50 Gb/s.
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