A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva
Foster, participou nesta terça-feira (07), em São Paulo, do painel de
encerramento do 13º Encontro Internacional de Energia. No evento, promovido
pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), ela abordou o tema
“Petróleo, Gás Natural e o Futuro do Brasil” e apresentou as
oportunidades para o setor no país, principalmente para a indústria nacional. “A
indústria de petróleo no Brasil vai muito bem. No país, nós temos 278 blocos
exploratórios em concessão, sendo praticamente metade da Petrobras. São 78
empresas conduzindo atividades exploratórias, metade delas brasileiras”,
afirmou.
O Brasil, com 15,7 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), é o 14º país em
tamanho de reservas provadas, 92% delas offshore. “Nós temos um futuro
bastante promissor, com um crescimento potencial de 15,8 bi de boe. Para 2020,
esse volume já deverá constar como reservas provadas”, destacou.
Com os requisitos de conteúdo local, as oportunidades para os fornecedores
nacionais aumentam ainda mais, além de agregar vantagens operacionais para a
Companhia. “A política de conteúdo local da Petrobras não é um dogma, é
decisão gerencial que representa ganho de competitividade”, ressaltou.
“De 2004 a 2011, o conteúdo local cresceu de 55% para 62% na área de
E&P e de 70% para 90% em Gás e Energia”, enfatizou.
No evento, a presidente reforçou a prioridade da Petrobras em Exploração e
Produção, uma vez que o Plano de Negócios de Gestão 2012-2016 da Companhia
prevê investimentos de US$ 131,6 bilhões em projetos da área no Brasil, o que
equivale a 55,6% do total de US$ 236,5 bilhões. “Tudo começa no E&P.
Do sucesso da produção de petróleo e gás dependem todas as outras cadeias de
valor da Petrobras”, destacou.
A necessidade de integração entre os 980 projetos contemplados no Plano de
Negócios da Petrobras exige um monitoramento constante, envolvendo um grande
trabalho de gestão. “Os projetos têm interface. Não adianta concluir o
gasoduto submarino de escoamento do gás natural se o projeto do FPSO Ilhabela,
por exemplo, estiver atrasado; não adianta terminar o FPSO Ilhabela se não
tiver cumprido a campanha de perfuração e interligação dos poços do campo de
Sapinhoá Norte”, disse Graça Foster. “A diretoria da Petrobras, que
se reúne agora duas vezes por semana, acompanha a curva S de evolução física e
financeira de cada projeto, que é a linguagem única que utilizamos para a
gestão integrada do nosso portfólio”, concluiu.
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