Segundo o
Médico Veterinário e Gerente da Linha Reprodutiva da MSD Saúde Animal, Denis
Alves Antonio, a assinatura desse documento faz parte de um cronograma para o
retorno efetivo da vacina RB®-51 como ferramenta do Programa Nacional de
Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT). “Precisamos mostrar
aos produtores rurais que a RB®-51 veio para somar no combate a brucelose”,
afirma Denis.
Ele
complementa que a pecuária brasileira acelera a modernização tecnológica para
aperfeiçoar o controle sanitário e ampliar seu acesso aos mercados. Sendo
assim, o uso obrigatório da amostra RB51 em bezerras acima de 8 meses, não
vacinadas entre 3 e 8 meses de idade, com a amostra B-19, é um passo importante
para o controle da brucelose no estado do Tocantins. A vacina RB51 também pode
ser usada para novilhas e vacas adultas, como revacinação, aumentando a
proteção do rebanho e garantindo eficiência reprodutiva e maior lucro ao
produtor.
Para o
presidente da Adapec, Marcelo Aguiar Inocente, a obrigatoriedade da RB-51
reforça o compromisso do Estado no controle e erradicação da brucelose no
Tocantins. “Este é um passo importante para erradicar a brucelose. Esta nova
ferramenta proporcionará um aumento significativo da produtividade do nosso
rebanho, e, sobretudo a proteção à saúde humana, por ser a brucelose uma
zoonose.”
Segundo a
responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da
Brucelose e Tuberculose – PECEBT, Regina Barbosa, a utilização desta vacina já
era regulamentada no Tocantins, por meio de portaria, desde 2007, porém, o que
muda agora, é que ela passa para uma condição de obrigatoriedade.
A emissão
de Guia de Trânsito Animal (GTA) para bezerras que não tomaram esta vacina foi condicionada,
pela Agência de Defesa Agropecuária (ADAPEC), à assinatura de um termo de
compromisso, no qual o pecuarista se compromete a vacinar essas fêmeas com a
RB51 ou com a cepa B-19, caso ainda estejam dentro da idade limite.
“Precisamos promover o aumento da cobertura vacinal do rebanho, protegendo o
rebanho e aumentando a lucratividade do produtor rural”, afirma Antonio.
Desde
2001, o Brasil conta com o Programa Nacional de Controle e Erradicação da
Brucelose e Tuberculose Animal – PNCEBT, nascido de uma exemplar ação
coordenada entre a classe veterinária e o setor público para o combate a estas
zoonoses. No caso da brucelose, o Programa trabalha nesta fase para reduzir
significativamente a prevalência da doença, apoiado nas ferramentas de
diagnóstico e eliminação dos animais soropositivos e de vacinação das bezerras
com a cepa B-19.
Antonio
lembra que um programa sanitário completo não se resume à vacinação. “É preciso
manter todas as medidas sanitárias, como sorologia e descarte dos animais
soropositivos”. O que muda, segundo o Gerente, é que o combate à
brucelose ganha uma nova ferramenta: “Agora, com a RB®-51, o pecuarista tem a
oportunidade de revacinar as fêmeas e aumentar sua segurança”.
Sobre a
MSD Saúde Animal
O FGTS Digital é uma plataforma inovadora que promete simplificar a gestão do Fundo de…
As empresas familiares respondem por dois terços do total de empresas no mundo. No Brasil,…
ARTIGO DE MATHIAS FERRAZ Não seria ótimo se seus clientes enviassem suas listas de compras…
Embora itens básicos como seguro contra incêndio e saúde sejam frequentemente requisitos legais para as…
O Lide Campinas promoveu, nesta quarta-feira (24/04), na Casa Lide, em São Paulo, um encontro…
A Zucatoys, fabricante de brinquedos que estimulam as crianças a dar asas à imaginação, apresenta…